segunda-feira, 18 de agosto de 2014

MAIS MÉDICOS: HISTÓRIAS DE UM ANO DE ÊXITO

Mais Médicos: histórias de um ano de êxitoAlexandre Padilha, então ministro da Saúde, participa da aula inaugural do módulo de acolhimento e avaliação dos médicos cubanos, do Programa Mais Médicos (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil) 



Por Pedro Alexandre Sanches, repórter especial.
O programa federal Mais Médicos comemora seu primeiro aniversário com números exuberantes: já são 14,4 mil profissionais atuando em 3,7 mil municípios e beneficiando um universo de 50 milhões de brasileiros. Implementado em 8 de julho de 2013 pelo governo Dilma Rousseff, sob a condução do paulista Alexandre Padilha, então ministro da Saúde, o programa tem trazido transformações profundas inclusive ao estado mais rico do país.
Em um ano, os municípios de São Paulo foram os que mais solicitaram e mais recebram médicos: são 2.187 profissionais atuando em 345 municípios e atendendo uma população de 7,5 milhões de paulistas. Um dos efeitos da aproximação entre cidadãos e médicos foi uma redução de 70% na necessidade de encaminhamento para hospitais no estado.
Ao deixar o cargo de ministro, em 30 de janeiro deste ano, para se candidatar a governador de São Paulo pelo PT, Padilha passou a percorrer o estado natal e a testemunhar ao vivo em seu estado a revolução que ajudou a mover e que nem sempre tem sido documentada pela mídia tradicional. Entre os mais de cem municípios visitados desde então, são raros os que não têm histórias relacionadas ao Mais Médicos para contar.
O Ministério da Saúde nos perguntou de quantos médicos nós precisávamos. O departamento de saúde solicitou cinco médicos, e fomos contemplados com cinco médicos, Pedro Ferreira Dias Filho (prefeito de Cananéia). 
Caso exemplar aconteceu em Cananeia, no litoral sul do estado. Padilha andava pelo centro da cidade quando foi abordado por um vereador e pastor evangélico que por anos havia sido motorista de ambulância do município e felicitava o ex-ministro pelo programa implementado.  “Antes do Mais Médicos, ele tinha que dirigir 70 quilômetros até uma comunidade rural para buscar uma pessoa que precisava de atendimento”, lembra o ex-ministro. Hoje, há médicos trabalhando diretamente na região rural e em comunidades periféricas da cidade.
O prefeito de Cananeia, Pedro Ferreira Dias Filho (PV), também citou o caso em testemunho sobre os Mais Médicos, durante a visita de Padilha: “O Ministério da Saúde nos perguntou de quantos médicos nós precisávamos. O departamento de saúde solicitou cinco médicos, e fomos contemplados com cinco médicos. Um deles trabalha num distrito 70 quilômetros distante do nosso município, onde a gente nunca teve um médico antes. Aquela comunidade está muito feliz”.
Na também litorânea Itanhaém, um dos três médicos cubanos em atividade no município provocou reação empolgada de uma senhora que o reconheceu junto a Padilha. “O Misael!”, ela exclamou, feliz. A relação de afeto entre cidadãos paulistas e médicos cubanos, sul-americanos, espanhóis, portugueses etc. é constante, por onde quer que passemos.
Os métodos adotados pelos profissionais cubanos para estar em maior contato com a população provocaram surpresa e aprovação no prefeito André Bozola (PTB), de Socorro, na divisa com Minas Gerais: “Nós tivemos a felicidade de ser contemplados com cinco médicos, todos cubanos. Acomodamos, proporcionamos moradia e transporte com motorista para eles. Quando foi o primeiro dia de trabalho do doutor Mario, ele dispensou o motorista e preferiu se locomover de bicicleta. Foi um exemplo, até para nossos médicos, para a cidade, para a administração, essa atitude do doutor Mario”.
O prefeito Celso Itaroti (PTB), de Vargem Grande do Sul, no nordeste paulista, falou dos problemas da saúde no município e de transformações trazidas pelo programa de Dilma e Padilha: “Quando cheguei à prefeitura, os postos de saúde tinham o chamado pacotinho de 15. O médico só saía para atender quando chegassem 15 pacientes. Demiti três, não vamos ficar pagando médico para ficar dormindo enquanto tem paciente sofrendo na sala de espera. Os médicos do Mais Médicos são diferentes, examinam, põem a mão”.
Num encontro no Vale do Ribeira, no sul do estado, a prefeita Rejane Silva (PP) anunciou a presença do médico cubano Francisco Piña Rios. “É o melhor médico da cidade!”, alguém gritou no auditório. Francisco foi compor a mesa, vestido de jaleco branco e empunhando duas bandeirinhas unidas pela haste, uma do Brasil e outra de Cuba.
“Estou muito feliz de trabalhar aqui, de continuar a batalha de levar saúde à população, melhorar indicadores de mortalidade infantil, de mortalidade materna”, disse o médico Francisco em entrevista. “Os moradores gostam muito de ser tratados com carinho, com amor. Nosso objetivo é tratar bem as pessoas, esse é um medicamento que pode curar.”
A prefeita Juliana Nagano (PR), de Pirajuí, no centro-oeste paulista, falou de Reinaldo, Oscar, Rolando e Ramon, os quatro cubanos que atuam na cidade. “No primeiro momento em que chegaram ao centro de saúde, falaram: ‘Eu não preciso desta mesa’. Falaram que podia ter a mesa ali, mas a cadeira tinha que ser ao lado da cadeira deles, porque queriam tocar no paciente, examinar. O senhor me desculpe, doutor Padilha, o senhor também é médico, mas tem médico no Brasil que não olha nem na cara do paciente. Temos aqui um paciente de 306 quilos, os cubanos foram atender ele em casa, e foram os quatro juntos.”
A comparação com os métodos vigentes na medicina brasileira se fez presente no depoimento de Ronei Costa  Martins (PT), presidente da Câmara de Vereadores de Limeira, no centro-leste do estado:  “Um médico daqui subiu na tribuna da Câmara para criticar o Mais Médicos. Ele disse: ‘Como vou para a Amazônia se lá não tem academia para fazer exercício, não tem escola de inglês para os meus filhos?’. Aqui em Limeira nós fazemos concurso público e não aparece nenhum médico. Eles se formam em universidade pública, financiada por nós, e depois não querem nem aparecer aqui”.
No Quilombo da Caçandoca, em Ubatuba, encontramos a médica cubana Rosa Rosado (foto a esquerda), que atende à comunidade de remanescentes quilombolas. Ela relatou a alegria de estar ali e afirmou que vê mais semelhanças que diferenças entre a cidade litorânea e Cuba, inclusive quanto às altas temperaturas. Cerca de 75% dos profissionais contratados pelo programa atuam em regiões de vulnerabilidade social, como quilombos, comunidades indígenas, periferias de grandes cidades, sertão nordestino etc.
Em cada cidade onde dialogou com agentes envolvidos na revolução pacífica do Mais Médicos, Padilha sublinhou o forte cunho social que o governo imprimiu ao programa. “É muito fácil, para quem tem acesso a um médico num estalar de dedos, ficar criticando e fazendo ação contra o Mais Médicos. Só vocês sabem a importância de um programa como o Mais Médicos”, afirmou, em conversa com militantes petistas do Vale do Ribeira. “É uma solução inovadora. Somos da turma dos Mais Médicos, não da turma do mais do mesmo”, completou.
Falando com assentados e pequenos agricultores familiares em Teodoro Sampaio, no Pontal do Paranapanema, no sul do estado, Padilha privilegiou componentes sociais e raciais da saúde pública brasileira: “Para fazer um programa como esse tivemos que ter muita coragem, para enfrentar resistências, preconceitos e tabus.Tivemos que fazer o que ninguém tinha feito no nosso país, mudar as regras no Congresso”.
Trazer médicos estrangeiros a localidades onde médicos brasileiros não aceitavam ir não foi o único nem o maior enfrentamento de sua gestão, disse. “O maior enfrentamento é que a lei do Mais Médicos autoriza a abertura de mais faculdades de medicina no nosso país. Dos cem alunos da minha turma de medicina na Unicamp, só dois eram negros. Menos de 20 tinham feito escola pública, a maior parte vinha de escola particular.”
Discursando para uma plateia jovem multirracial no 17º Congresso da União da Juventude Socialista (foto à direita), em Jundiaí, Padilha retomou o tema da abertura de vagas de medicina no país:  “Me deixava agoniado ver pessoas se formando na escola pública, como eu me formei, aprendendo nos hospitais da escola pública com as pessoas que procuram o SUS, fazendo cirurgias e partos em pessoas pobres, e depois de formadas só querer atender os ricos”.
No dialogando com potenciais futuros profissionais da área, Padilha indicou diretrizes sobre os próximos passos e anos do Mais Médicos: “A maior briga foi para abrir mais faculdades de medicina no Brasil. Vamos abrir faculdades federais de medicina em Guarulhos, São Bernardo do Campo, Araçatuba, São José dos Campos, nas zonas sul e leste da capital. Acredito que nós só vamos ter médicos nas periferias das nossas cidades quando o jovem da periferia puder fazer o curso de medicina, ser doutor,  voltar e atender à nossa população de periferia”. 

(Fotos: Emiliano Capozoli)
Fonte:  http://www.padilha13.pt/noticia/mais-medicos

sábado, 12 de abril de 2014

Durante plenária em Araçatuba, Lula conclama militância a combater “mentiras” contra o PT


Durante plenária em Araçatuba, Lula conclama militância a combater “mentiras” contra o PT

“Poucas pessoas têm a capacidade do Alexandre Padilha, mas para que ele consiga governar, vamos ter que enfrentar as mentiras”, disse o ex-presidente em evento
da Caravana Horizonte Paulista

ARAÇATUBA, 11 DE ABRIL DE 2014 – Durante plenária da Caravana Horizonte Paulista realizada na noite de hoje em Araçatuba, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva conclamou a militância e os simpatizantes do PT a enfrentar as mentiras contra o partido e mostrar os avanços conquistados nos últimos anos. Lula participou da plenária ao lado do coordenador da caravana, o ex-ministro Alexandre Padilha.
“O PT é vítima de muitas mentiras. Poucas pessoas têm a capacidade do Padilha, mas para que ele consiga governar o estado, vamos ter que enfrentar as mentiras contra o partido na internet, nos sindicatos, nas comunidades e no boca a boca”, disse. “Só assim vamos eleger alguém diferente, alguém que goste de povo”.
Segundo o ex-presidente, “está na hora da gente tirar desse estado o tucano, que tem voo baixo, e colocar no lugar uma estrela, que chega muito mais longe”. Cerca de 2 mil pessoas participaram da plenária.
Depois de citar uma série de avanços na previdência, na saúde e na educação ao longo dos últimos anos, o ex-presidente disse que, mais do que nunca, é “preciso comparar o Brasil antes e depois de nós”. Lula foi o presidente que mais entregou novas universidades, 14 no total, e escolas técnicas. “Pobre tem direito de estudar nesse país. Precisamos de governantes com esse compromisso”.
Horas antes da plenária, Padilha e o ex-presidente Lula visitaram o Estaleiro Rio Tietê. Ambos viram a linha de montagem de barcaças para transporte de mercadorias na hidrovia Tietê-Paraná. A instalação do estaleiro em Araçatuba é fruto de investimentos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). "Investir em soluções inovadoras, como hidrovias, é uma das linhas do PAC. Temos muito potencial para transportar grãos pelo Tietê e reduzir o preço da carga", disse Padilha.
Ao comentar o sucesso do estaleiro em Araçatuba, o coordenador da Caravana Horizonte Paulista disse que o atual governo de São Paulo parou de acreditar no potencial das regiões de São Paulo. “O PSDB nesses 20 anos só olhou para essa região como depósito de presídios. O PT vê essa região como motor do desenvolvimento. O PT quer governar São Paulo para apoiar o potencial de cada região do Estado”, disse.
Além da visita ao estaleiro, Lula e Padilha participaram de almoço com mais de cem convidados, a maioria deles empresários. Durante o encontro, Lula destacou a capacidade de diálogo de Alexandre Padilha, ressaltando que o estado de São Paulo precisa mudar sua postura frente à federação. "Hoje é tempo de diálogo, de habilidade política. Ninguém é mais de conversa do que o Padilha", disse Lula.

Caravana Horizonte Paulista
Criada para abrir um amplo diálogo com todos os segmentos da sociedade, a Caravana Horizonte Paulista tem promovido debates e eventos em todas as regiões do estado de São Paulo desde o início de fevereiro. Coordenada pelo ex-ministro Alexandre Padilha e com o slogan “um horizonte sem limites”, a caravana tem mantido diálogos com lideranças políticas, comunitárias, empresariais, sindicais, universitárias e sociais (representantes da juventude, mulheres, negros, índios e movimentos sociais). O objetivo é construir um plano de governo criativo e factível para São Paulo a partir desses diálogos.
A primeira caravana visitou as regiões de Ribeirão Preto, Barretos e Campinas. A seguinte percorreu o Vale do Ribeira. A terceira caravana esteve nas cidades do Alto do Tietê, incluindo Guarulhos, Mogi das Cruzes, Suzano e Salesópolis, a quarta passou por todas as cidades do litoral paulista, de Ubatuba a Peruíbe, a quinta caravana passou na semana passada pelas regiões da Alta Paulista e Presidente Prudente, a sexta por Osasco, Carapicuíba e Juquitiba. A mais recente ocorreu em Araçatuba. Ao todo, já foram mais de 80 cidades visitadas.
Neste sábado, Padilha cumpre a seguinte agenda, na Capital:
Plenária deputado Carlos Neder
Horário: das 16h30 às 17h.
Onde: Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (Rua Genebra, 25, Bela Vista, São Paulo)
Plenária  "da água"
Horário: das 18h às 19h30
Onde: Hotel Braston (Rua Martins Fontes, 330 Centro, São Paulo)



segunda-feira, 24 de março de 2014

ALEXANDRE PADILHA REBATE AS MENTIRAS DE SEMPRE!!!!


Esclarecimento à imprensa 

Em relação às matérias publicadas neste sábado, a assessoria de imprensa do ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha esclarece: 

“O ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha repudia a citação do seu nome em matérias publicadas neste sábado (22/03/2014) sobre a Operação Lava Jato da Polícia Federal. Como afirma a própria reportagem, não existe nenhuma acusação ou denúncia contra o ex-ministro. O aparecimento do nome de Alexandre Padilha nessas reportagens é certamente movido por outros interesses que não o da correta apuração dos fatos. Alexandre Padilha não possui nenhuma relação com Alberto Youssef, Leonardo Meirelles ou Pedro Agese. Lamenta que uma foto de um evento público esteja sendo usada de maneira indevida. 

Pelas regras das PDPs (Parceria de Desenvolvimento Produtivo), o ministro não decide os projetos. As parcerias são encaminhadas pelos Laboratórios Públicos. Uma comissão com representantes de vários ministérios e órgãos públicos avalia e autoriza os investimentos nas PDPs.

No caso da empresa Labogen S/A Química Fina, o projeto foi apresentado com o Laboratório Farmacêutico da Marinha. De seis projetos apresentados pela Labogen, só um foi aprovado pelos órgãos técnicos. O projeto aprovado prevê investimento de R$ 6,2 milhões por ano, durante 5 anos, e não de R$ 150 milhões como afirma a reportagem. O projeto aprovado deve gerar uma economia de R$ 29,8 milhões para o SUS (Sistema Única de Saúde), em cinco anos.

As PDPs são um instrumento que permitem baratear os custos de medicamentos e equipamentos para o SUS, recuperam a capacidade de inovação de laboratórios públicos e trazem tecnologia de ponta para o País. 

Se ainda assim existir alguma irregularidade, o ex-ministro defende a paralisação do projeto, até que seja feito o esclarecimento total do contrato, já que o Ministério da Saúde informa que não houve nenhum desembolso. 

Alexandre Padilha reafirma que sua postura, no que se refere a denúncias, sempre foi a de solicitar investigação e, em casos de detecção de irregularidade, afastar os acusados e encaminhar o caso aos órgãos competentes, para a devida punição e devolução dos recursos aos cofres públicos.”

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

CFM: guerra ao governo e o povo brasileiro que se dane!


Costuma-se falar que o brasileiro é o povo que odeia e ridiculariza seus presidentes. Considera-os imbecis, idiotas e fanfarrões. Deve haver aí a sociologia da utopia ianque, no sentido de achar que somente presidentes americanos são bons. Todo o resto americano também. A direita sempre nutriu esse complexo de inferioridade e o difundiu pedagogicamente por gerações. É a imperdível mania brasileira da tupiniquização mental.
Até quando o governo acerta, o patrulhamento é sabido. A horda se move e dispara: ‘mas também, é continuidade disso ou daquilo…’. Com a moeda do real foi assim. Passados séculos de sua invenção ainda se insiste em que ele seja mera continuidade de uma gestação efeagaceizada.
Raciocina-se de duas formas. Ou pelo complexo de colonizado, em que o que vem do exterior é sempre melhor, ou pelo complexo do saudoso histórico, em que antigamente é que era bom, saudade de militares, Collor e outras esdruxularias.
Longe de pacífica, a situação do programa Mais Médicos, implementado pelo governo atual, pode se tornar crítica. A direita reacionária, nitidamente solapada pelo sucesso do MM tentará usar sua artilharia no governo sem se preocupar com o bem estar da população. Parece ter conseguido um forte aliado: o Conselho Federal de Medicina (CFM).
Admita-se que desde a primeira hora houve uma ciumeira escancarada. Médicos brasileiros não aceitaram ganhar 10 mil reais nos rincões, mas também tentaram impedir que cubanos e outros fossem. Utilizaram inclusive a via fedorenta do preconceito-patricinha, xingando, ofedendo, comparando cubanos a empregadas domésticas e lixeiros. Uma vergonha nacional.
Bem verdade que o programa vem causando resultados positivos, com atendimento a populações carentes. Mas aí o seu ‘erro’. Dispara simetricamente a este sucesso o ódio rácico velhaco por Cuba. Agora muito mais próximo: em médicos atuando no Brasil.
Engana-se quem ache que a reação é meramente ideológica. O Conselho Federal de Medicina surpreendeu a todos quando, em nítida desobediência civil prática, passou a difundir asilo espiritual fomentado por sua poderosa estrutura a médicos cubanos que queiram deserdar. É surreal.
Não são só ideias, mas um braço armado operacional para minar o governo. E não apenas o governo, a população que perderia os médicos cubanos e retornaria a não ter outros em seu lugar. O projeto político do CFM, travesti de uma ideologia que não liga a mínima para pessoas pobres, é conceituável em apenas uma palavra: vergonhoso.
Inacreditável que uma entidade que congrega profissionais queridos como médicos, praticamente um tipo antagônico à classe de advogados, tenha se permitido ser um braço armado para a resistência a uma cepa ideológica tão baixa.
Estimular ódio a Cuba; reacender a ideia que a Cuba boa é a Cuba deserdada; tratar médicos de outras nacionalidades como profissionais de segunda; e, de quebra, estimular toda a carga de preconceito-patricinha que se assistiu quando os médicos estrangeiros chegaram ao Brasil. Aí o menu discriminatório subjacente.
Um horror. Triste e feio. De envergonhar até direitistas que tenham saudável preocupação com o povo sofrido do Brasil.
Tantas explicações podem haver quantas fugas e escapismos ideológicos se quiser. O CFM poderá dizer que sua preocupação é com a saúde da população, que lindo. Que os médicos cubanos não seriam o ‘ideal’, que bonito. Estas e outras argumentações utópicas e farisaicas.
Encontrar o verdadeiro sentido do fato social é tarefa difícil. Em ano de eleição, o CFM se lançar rancorosamente ao estímulo à deserção de médicos cubanos em um programa que deu certo é se prestar a um papelão.
A população deve ter a sabedoria de perceber a manobra. Qualquer governo erra e tem dificuldades. O Programa Mais Médicos, até aqui não enfrentou qualquer turbulência séria. Nenhuma notícia grave maculou a estada dos médicos estrangeiros no Brasil. Que uma única médica tenha pedido asilo, é um direito dela e um fato isolado.
Muitos desses profissionais já atuaram em outros países sem qualquer percalço. Afigura-se uma covardia e uma arrogância contra todo um povo – de Cuba-, o CFM lançar a campanha pela deserção oferecendo o Brasil, inclusive como barretada com chapéu alheio. O CFM não controla o governo a ponto de poder ‘oferecer’ institucionalmente isso. Sem se falar que praticamente todos os governos do mundo que outrora eram ‘contrários’ a Cuba, refizeram suas políticas.
O patético da oferta do CFM está visível e espumoso. Falta amor, falta seriedade e falta respeito ao povo brasileiro. A própria classe médica deveria se insurgir contra o CFM que, visivelmente, passou a ser usado como braço operacional de ataque a um programa que até aqui deu certo. 
Fonte: Observatório Geral

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

VAI SER DEMAGOGO ASSIM LÁ NA CASA DO CAIADO!!!!

Ronaldo Caiado faz estardalhaço sobre a cubana Ramona Rodrigues que abandou o emprego para se “asilar” dentro da liderança da bancada dos Democratas.

Nem vou entrar no mérito de que a médica tem um visto de trabalho e com o abandono de emprego, o visto está vencido e ele está cometendo ilícito penal ao acobertar uma pessoa que vive ilegalmente no país.

Quer dizer, ela é mais uma profissional ambiciosa, atraída pelo programa patrocinado pelos EUA que tenta, mas, não consegue desestabilizar a atuação dos médicos humanistas cubanos em muitas outras nações.

E a Globo, como sempre, não conta o outro lado da história.

Essa festa coxinha de Caiado e Ramona tem semelhanças com esses filmecos roliudianos que fazem propaganda anti-cubana... rídiculo!!!!

Com histórico escravocrata de Caiado, que adora os holofotes da mídia, em setembro do ano passado, criou o Movimento Mais Médicos Livres”, com intenção oferecer suporte jurídico-político  em Brasília e nos Estados, aos médicos cubanos que chegassem ao Brasil, então, isso mostra que ele já estava planejando há tempos e procurando um só médico insatisfeito dentre os 6.658 médicos cubanos que estão no programa mais médicos.

Muitos países têm contratos semelhantes com os médicos cubanos e eu nunca o vi defendendo-os ou denunciando essa prática fora em outros países. Se ele é médico defensor de médicos, onde estava para fazer a tal denúncia em outros países.

É patética a demagogia barata de Caiado, que não impressiona qualquer brasileiro que tenha um mínimo de senso humanista, pois demo fundador da UDR – União Democrática Ruralista, entidade que reúne os principais escravocratas do Brasil, que há anos são acusados de formação de milícias e assassinatos de centenas de camponeses.

Todo mundo se lembra que ele votou contra a PEC CONTRA O TRABALHO ESCRAVO NO BRASIL.

Como bem disse em artigo no ano passando, Fernando Brito do Blog Tijolaço: “é curioso o pensamento (?) do senhor Caiado. Quando se tratou de votar a PEC do Trabalho Escravo, que previa a expropriação de proprideades onde pessoas fossem mantida em escravidão, ele foi contra... Será que os cubanos vão ficar em pior situação que os 26 trabalhadores resgatada na fazenda de seu primo Enivaldo Caiado, atirados em barracas de lona no chão e aos quais era servida comida imunda e suja?

É notório o cunho eleitoreiro (já que ganhará cada vez mais a simpatia dos médicos coxinhas) e demagogo de sua atitude. Ele que estava no ostracismo político por conta do Programa Mais Médicos, viu nessa epopeia de quinta categoria a oportunidade de voltar aos holofotes da mídia sedenta de um escândalo contra o Governo da Dilma.

Ele também quer desacreditar Alexandre Padilha, para ter algum ganho no ninho DEMOTUCANO de São Paulo. Só não ver quem não quer enxergar o que está bem na frente do seu nariz!!!!

Gostaria de saber como é que se deu o encontro preliminar entre ele e a tal médica, uma vez que a coisa tá certinha demais para ser uma denúncia sem planejamento estratégico anterior.

O mais sinistro disso tudo é que Tunico Doido (assim registrado no TSE) é do PSB e a ação de Caiado e Eduardo Campos contra o Governo Federal se deu quase que simultaneamente.

Podem saber caros leitores, que aí tem dente, pé, orelha e rabo de coelho.
Só cai na conversa fiada do ruralista escravocrata agora na versão humanista quem não conhece o passado do sujeito ou concorda com suas práticas desde antes de entrar para o cenário político.


Vai ser demagogo assim lá na casa do Caiado!!!!

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

MEXEU COM PADILHA, MEXEU COM 75% DA POPULAÇÃO BRASILEIRA QUE O APROVA


Leiam a nota da blogueira ao final dessa nota à imprensa do MS!!!
O Ministério da Saúde informa que desde 1999 a Organização Não Governamental (ONG) Koinonia desenvolve projetos determinados pela pasta em editais públicos. Desde 2011, a ONG participou de pelo menos quatro seleções de projetos do Ministério, sendo desclassificada em dois deles.

Em 2011, a entidade assinou Termo de Cooperação dentro de edital para eventos, para a promoção do Seminário  “Fortalecendo laços: Seminário Regional Inter-Religioso de incentivo ao diagnóstico precoce ao HIV”, no valor de R$ 60 mil, realizado nos dias 29 e 30 de outubro de 2011.

Em 2012, a Koinonia submeteu proposta para a realização de projeto “Reafirmando os direitos das pessoas que vivem com HIV Aids nas comunidades religiosas”  no valor de R$ 60 mil. No ano seguinte, 2013,  a ONG encaminhou novo projeto para a promoção do “II Seminário Regional Inter-Religioso de incentivo ao diagnóstico precoce ao HIV”, com custo previsto em R$ 70 mil. No entanto, a Organização não venceu nenhuma dessas duas seleções.

Ainda em 2013, a ONG submeteu projeto atendendo a publicação de edital no Diário Oficial da União. A proposta deu origem ao convênio 796812/2013, firmado em dezembro do ano passado, no valor de até R$ 199,8 mil. A aprovação dos projetos acima mencionados só foi possível após a comprovação de capacidade técnica da entidade em atender exigências e requisitos estabelecidos nos editais e nos processos de seleção.


Segundo informações prestadas pela Koinonia, a entidade é uma instituição sem fins lucrativos e conta com 20 anos de experiência nas áreas de saúde, combate ao racismo, direitos civis e humanos e liberdades religiosas. Tem entre seus fundadores o sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, o escritor Rubem Alves e o educador Carlos Brandão.


Ainda de acordo com documentação da entidade, durante esses 20 anos, a Koinonia firmou convênios, parcerias e contratos de cooperação com organismos internacionais - Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC), União Europeia, Ford Foundation (EUA), Christian Aid (Reino Unido), Church World Service (EUA), Conselho Mundial de Igrejas (Suiça), Igreja Unida do Canadá, Igreja Anglicana do Canadá, ACT Alliance, Igreja da Suécia, Canadian Foodgrains Bank, Norwegian Church Aid, entre outros.


A Koinonia informou que o senhor Anivaldo Padilha é associado da entidade e exerceu a função de Secretário de Planejamento e Cooperação entre 01 de janeiro de 2007 e 25 de setembro de 2009. Ocasião em que - por carta à entidade – solicitou afastamento das funções tendo em vista que o ministro Alexandre Padilha assumiria a Secretaria de Relações Institucionais (SRI), com o objetivo de cumprir o que determina a legislação e evitar conflito de interesse com o Poder Público.


Por fim, é importante esclarecer que o processo de análise das propostas de convênios encaminhadas e aprovadas pelo Ministério da Saúde segue sempre a mesma forma: após cadastrada, ela é analisada pela área técnica responsável quanto ao mérito e, posteriormente, pelo Fundo Nacional de Saúde (FNS) quanto aos aspectos técnico-econômico.

NOTA DA  BLGOGUEIRA: Conheço pessoalmente o Anivaldo Padilha, seu caráter e os diversos trabalhos que desenvolve na luta contra todas as formas de opressão. Colaborei com Anivaldo no GT Igrejas da Comissão Nacional da Verdade e esclareço que ele, mesmo não sendo comissionado da CNV, tem feito um trabalho de resgate da memória dos anos da Ditadura Civil-Militar no Brasil com competência e seriedade. Para quem não conhece Anivaldo Padilha, esse foi perseguido, preso e torturado pela ditadura, que o obrigou a se exilar, sendo que este realizou um trabalho dentro das Universidades dos EUA, nessa época, mostrando as atrocidades cometida pelos ditadores, mostrando filmes clandestinos, enviados do Chile mostrando como se davam as torturas aqui no Brasil. Ele, corajosamente, dentro do território estadunidense trabalhava diuturnamente para denunciar o que acontecia no Brasil.
Anivaldo Padilha, sociólogo, para mim é o maior humanista que o Brasil tem. Ele está sempre na luta para que todos os direitos humanos sejam respeitados.
A biografia de Anivaldo para mim e todos os que o conhecem não tem um risco sequer. Ele é um grande mestre, com quem aprendo todos os dias. Não é uma manchete de jornal de quinta categoria que nunca esteve comprometido com a verdade nem com o respeito ao direitos humanos, não tem credibilidade para tentar elamear o nome de Anivaldo com o intuito de jogar a população contra Alexandre Padilha.
Quanto a idoneidade e ideologia de Alexandre Padilha, essa foi forjada já no ventre de sua mãe, que depois da prisão e desaparecimento de Anivaldo, descobriu estar gravida do menino. Levou o garoto então com três meses de São Paulo para Belo Horizonte para que eles sobrevivessem à perseguição política. Voltou para São Paulo, para que Alexandre convivesse com a família de Anivaldo. Pai e filho, através da luta da mãe, se correspondiam clandestinamente por fitas cassete. A mãe, médica, foi trabalhar não em grandes hospitais, mas, numa comunidade carente, onde se casou e morou com seu filho. Ela mostrou desde cedo ao filho que é do ódio de classes que nasce a desigualdade social. Esse menino Alexandre, já muito novo, participava com sua panelinha nos panelaços contra a carestia. 
Alexandre é filho de dois grandes humanistas e carrega com ele a ideologia, o compromisso com a verdade e a luta pelos excluídos desse país.
A campanha contra Alexandre, é na verdade, contra todos aqueles que hoje são beneficiados não só pelo Programa mais médicos, mas, todos os programas por ele instituídos no país. A elite brasileira não dá trégua porque ele mexeu com a classe mais privilegiada desse país: a dos médicos.
Alexandre como todos estão vendo, aceitando isso ou não, luta bravamente para que todos tenham direito a saúde de qualidade e acesso a medicamentos e programas de orientação para a população para que esta seja beneficiada de tudo o que ele faz em termos de saúde no Brasil. 
Um exemplo da eficiência desses serviços é a qualidade da saúde publica do minha cidade, Vitória, ES, que utilizou muito bem os recursos do Governo Federal onde agora, os planos de saúde tentam copiar o modelo SUS de atendimento, por conta da migração dos cidadão para a saúde pública.
Alexandre enfrenta essa reportagem de cabeça erguida, pois, ele é um homem sério, que leva a política pública com seriedade. Esses que tentam de todas as formas macular sua imagem são os mesmos que estiveram colaborando com o Regime Militar.
Eles não aceitam que os mais necessitados tenham os mesmos serviços de qualidade oferecido à eles pelos médicos e profissionais de saúde que cobram caro por aquilo que aprenderam e que deveriam levar a todos os cidadãos do país.
Os 90% da população que não tinham acesso à saúde, hoje, por conta da seriedade de Alexandre Padilha, são os beneficiários da saúde pública de qualidade por ele implantada e outras fase de implantação.
MEXEU COM ALEXANDRE PADILHA, MEXEU COM 75% DA POPULAÇÃO QUE O APROVA!!!

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

EXAME DE CONSELHO REPROVA 60% DOS MÉDICOS COXINHAS RECÉM-FORMADOS

Exame de conselho reprova 60% dos médicos recém-formados
Desempenho em prova obrigatória em São Paulo foi pior em áreas como clínica e pediatria
Nota ruim não afeta obtenção de registro; índice de reprovados é maior entre alunos de faculdades privadas

Quase 60% dos 2.843 médicos recém-formados em São Paulo que prestaram o exame do Cremesp (Conselho Regional de Medicina de São Paulo) foram reprovados.
Segundo o conselho, 1.684 (59,2%) acertaram menos de 60% da prova --o índice mínimo para aprovação.
A taxa de reprovação é maior do que a de 2012, ano em que a prova se tornou obrigatória e quando 54,5% dos médicos foram reprovados. A prova é aplicada desde 2005, mas não era obrigatória e tinha baixa adesão.
Apesar de ser requisito para obter a licença médica, a prova não tem caráter eliminatório. É preciso apenas comprovar a participação no exame para tirar o registro profissional, mesmo que o candidato seja reprovado.
"Infelizmente, o conselho ainda não pode negar o registro para quem não atinge o mínimo de 60% de acerto", diz Bráulio Luna Filho, diretor do Cremesp e coordenador do exame.
O pior desempenho ocorreu em áreas vitais, como pediatria e clínica médica (só 47,8% e 52% de acertos, respectivamente).
Os futuros médicos erraram questões básicas sobre diagnóstico e tratamento de problemas frequentes em prontos-socorros e postos de saúde, como pneumonia, tuberculose e hipertensão.
"É vergonhoso, um absurdo. A licença deveria ser dada apenas aos médicos que passaram", diz Luna Filho.
PARTICULARES
Os índices de reprovação são mais graves entre alunos de faculdades privadas: 1.942 dos 2.843 que prestaram a prova. Desses, 1.379 foram reprovados, um índice de 71%.
"No Brasil, é médico quem pode pagar uma mensalidade", afirma o coordenador.
Neste ano, o exame do Cremesp também foi realizado por 485 médicos formados em outros Estados, que pretendem fazer residência ou exercer a medicina em São Paulo. Desses, 350 foram reprovados --72,2%.
O conselho paulista, o único do país a realizar a avaliação, não revela o nome das escolas médicas com pior e melhor desempenho.
Em anos anteriores, o exame foi duramente criticado pela Abem (Associação Brasileira de Ensino Médico) e pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que defendem uma avaliação seriada do aluno (no 2º, 4º e 6º anos do curso), mas não apresentaram nenhuma proposta.
Países como o Reino Unido e o Canadá adotam uma avaliação externa periódica dos futuros médicos e toma para si a responsabilidade de aferir a competência deles antes que cheguem ao mercado.
João Ladislau Rosa, presidente do Cremesp, diz que, agora, o conselho deve prestar ajuda às universidades, indicando falhas na grade curricular e no sistema de avaliação das faculdades. "Mas ainda há certa resistência de algumas instituições."

NOTA DA BLOGUEIRA: Com esse índice de reprovação, fica caracterizado que os médicos brasileiros não estão capacitados para exercer a profissão. As entidades médicas não tem qualificação para criticar os colegas cubanos, que bem diferente dos brasileiros, tem em Cuba, um modelo de medicina humanista reconhecido não só nos países em que atuam fora da ilha, mas, pela OMS. 
A gritaria dos médicos brasileiros, depois de terem reconhecido a incapacidade dos colegas para atuarem em qualquer lugar do planeta, soa mesmo como reserva de mercado as críticas ao programa Mais Médicos.
Se eles não tem capacidade e nem querem atuar nos lugares mais remotos e periferia das grandes cidades, deveriam ter a decência de admitir suas falhas.

Por ARETHA YARAK e CLÁUDIA COLLUCCI DE SÃO PAULO