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quarta-feira, 22 de maio de 2013

A "REPORCAGEM" TENDENCIOSA DO PORTAL TERRA É DESMENTIDA PELO MINISTRO PADILHA E SUA ASSESSORIA



Acerca da reportagem de ontem no portal terra e a repercussão pelo periódico "El Pais" onde eles atribuem o texto abaixo ao ministro, o qual foi editado,  deturpando completamente o teor do que ele realmente disse:

“Descartamos buscar médicos cujo tempo de formação não é reconhecido no próprio país, como Cuba e Irã. A simples formação na universidade não garante o exercício da medicina, há a necessidade de cursos de especialização e residência médica. Tirando isso, não existe, por parte do Ministério da Saúde,nenhuma preferência, mas também nenhuma restrição. Desde que seja um médico formado, com qualidade, não temos preconceito ou restrição”, garantiu Padilha.

Na verdade, o texto abaixo, que a assessoria  fez a decupagem , mostrando na íntegra o que o ministro disse é o que deveria constar na famigerada reportagem.

(...) “descartamos buscar trazer médicos formados em universidades cujo tempo de formação não é reconhecida no próprio país, ou seja, não autoriza exercer medicina no próprio país. Um exemplo que acontece em Cuba , a ELAM, ela tem um período de formação de quatro anos para programas internacionais e, depois  o estudante tem que continuar fazendo internatos, estágios em Cuba pra poder depois atuar em Cuba, então, nós descartamos qualquer política de atração de profissionais médicos que sejam formados em universidades cuja formação não autoriza atuar no próprio país, isso também já foi descartado.”

A assessoria do Ministro da saúde enviou essa nota aos dois periódicos solicitando a retificação da mesma. 
O Ministério da Saúde estuda as experiências de outros países para atração de médicos estrangeiros diante da dificuldade apresentada pelos prefeitos de contratar profissionais para trabalharem no interior e periferias de grandes cidades. Embora não exista definição sobre que modelo será adotado pelo Brasil, algumas possibilidades estão descartadas: a contratação de médicos de países cujo índice de profissionais é menor que o do Brasil; a validação automática de diplomas; além disso, só serão atraídos profissionais formados em instituições de ensino autorizadas e reconhecidas por seus países de origem. Dessa forma, exclui-se, por exemplo, médicos da Bolívia e do Paraguai, devido ao baixo índice de médicos por habitante, e da faculdade Escuela Latinoamericana de Medicina de Cuba (Elam), cujo tempo de formação não é reconhecido no próprio país.

Tuítes do ministro a respeito:





Êpa,não caiam neste engano.Nda de preconceito,a nenhum país RT : descarta trazer médicos de Cuba e Irã

O já solicitou correção do engano. RT : descarta trazer médicos de Cuba e Irã para o Brasil




NOTA DA BLOGUEIRA: O Ministro Padilha, de forma alguma descartou a vinda de médicos cubanos como está repercutido nas redes. Do meu ponto de vista, todos os médicos estrangeiros que têm seus cursos reconhecidos em seus países de origem, independente de serem cubanos, espanhóis, portugueses, ingleses ou de qualquer outro lugar, querendo atuar em cidades do interior do país onde os médicos brasileiros não vão nem para passear e, nas periferias que eles nem tomam conhecimento que existem, encastelados que estão em seus consultórios de alto padrão, serão muito bem-vindos. Eles atenderão nas Unidades de Saúde Básica, levando para essa população desassistida pelos mercenários corporativistas que tem como voz o CFM, o que todo cidadão brasileiro tem direito, a saúde preventiva, como forma de minimizar a espera nos PS. A questão da fila nos hospitais, no meu entendimento é por conta da falta de medicina preventiva nos lugares supra citados. Se conseguirmos cobrir a falta de médicos com os estrangeiros que são muito bem-vindos, na atenção à saúde básica, podem saber que as filas com o passar do tempo, diminuirão, quiçá, não ocorrerão mais. 

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

MS determina medidas para acabar com filas de pacientes em filas de espera para cirurgia.

O Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) fará, de segunda a quarta-feira da próxima semana, um mutirão para a realização de cem cirurgias de quadril. A iniciativa faz parte de um conjunto de medidas determinadas pelo Ministério da Saúde para ampliar a capacidade de atendimento do Into e reduzir o tempo de espera por cirurgias ortopédicas no Rio. O mutirão faz parte de uma série de medidas que estão sendo adotadas para acabar com a fila de pacientes à espera de cirurgia.

Segundo o chefe do Centro de Cirurgia de Quadril, o ortopedista Marco Bernardo Cury, a artrose é a principal doença que afeta o quadril e impede que o paciente mantenha sua atividade de rotina. De acordo com ele, essa doença é de grande incidência na população e limita a vida do paciente por causa da dor e devido à diminuição do movimento da perna e do encurtamento do membro afetado.

Ao ano, 800 cirurgias de quadril
O Into realiza, de acordo com a direção da unidade, cerca de 800 cirurgias de quadril por ano, sendo a maioria de artroplastia primária total, procedimento em que uma prótese é colocada para substituir a articulação desgastada por doenças como artrose, artrite e problemas circulatórios na cabeça do fêmur, entre outras.

Segundo o médico, essa cirurgia é de maior sucesso na ortopedia porque melhora a dor e restaura o movimento da perna, permitindo que o paciente retorne às suas atividades diárias.

Esse é o primeiro mutirão de quadril realizado na nova sede do Into após o fim do período de adaptação das novas instalações. A previsão é que outros mutirões possam agilizar as cirurgias e reduzir a fila de espera. A equipe do quadril participa ainda, anualmente, dos mutirões de ortopedia do Projeto Suporte, promovido pelo Into para atender pacientes em outros estados.

Em paralelo ao mutirão de cirurgias, será realizada ainda uma campanha interna de doação de sangue: “Eu dou o meu sangue pelo Into”. Um posto de coleta móvel do Hemorio ficará instalado no hall do segundo pavimento do hospital até a próxima quinta-feira, das 10h às 15h, para que os profissionais do instituto, além de visitantes e familiares dos pacientes, possam colaborar e fazer a doação.


Celia Costa - O Globo