quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Provab vai levar 4.392 médicos a 1.407 municípios


A segunda edição do Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab) promoverá a atuação de 4.392 médicos nos serviços de Atenção Básica, beneficiando a população de 1.407 municípios. A iniciativa promove a qualificação médica por meio de atendimento em unidades básicas na periferia de grandes cidades, municípios do interior, com populações carentes e de regiões remotas. O Provab 2013 prevê ainda especialização em Saúde da Família para os médicos, com bolsa federal no valor de R$ 8 mil mensais, custeada integralmente pelo Ministério da Saúde. Os médicos já estarão atuando nos municípios a partir do dia 1º de março.
O resultado foi apresentado, nesta quinta-feira (28), pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha. “Não tem programa similar na historia da saúde pública brasileira que tenha levado mais de 4 mil médicos pra trabalhar durante um ano nas áreas mais pobres, vulneráveis, tanto das grandes cidades, quanto do interior do nosso País. O Provab é mais uma das iniciativas em parceria com o Ministério da Educação destinada a enfrentar uma problemática, que é possivelmente o desafio mais crítico do SUS – ter mais médicos, bem formados e próximos da população que mais precisa”, define.
Padilha lembrou que o número de médicos pode aumentar, já que cerca de 500 profissionais ainda podem ser alocados, conforme o Edital 10, publicado nesta quinta-feira. Os interessados têm até esta sexta-feira (1/03) para solicitar o remanejamento por meio de recurso administrativo no site do programa. Aqueles que tiverem seus recursos deferidos poderão escolher outro município com vagas remanescentes, nos dias 5 e 6 de março.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

MÉDICOS CORPORATIVISTAS E A POPULAÇÃO BENEFICIÁRIA DO PROVAB


A MENTIRA:



Menos de 20% das vagas para médicos oferecidas pelo Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab) foram preenchidas no primeiro ano de vigência. De acordo com o Ministério da Saúde, das 2 mil vagas abertas para atuação na saúde básica no país, apenas 381 médicos foram contratados. No Rio Grande do Sul, apenas 5 dos 32 médicos selecionados foram contratados pelo programa em 2012. Apesar da baixa adesão, o Ministério da Saúde lançou novo edital (26/12/12) de abertura da segunda edição do programa, que tenta fixar médicos nas periferias de grandes cidades, nos municípios do Interior ou nas áreas mais remotas regiões do Brasil.
“Devido ao grande fracasso do Provab 2012, o Ministério da Saúde resolveu promover algumas mudanças no programa, que na essência segue o mesmo”, avalia o secretário de Formação Profissional e Residência Médica da Federação Nacional dos Médicos (Fenam) e diretor do Sindicato Médico do RS (SIMERS), Jorge Eltz. Segundo Eltz, no Provab 2013, o médico receberá uma bolsa federal ( não um salário), paga pelo ministério e não mais pelas prefeituras como no ano passado. O médico terá que cursar obrigatoriamente um pós-graduação em Saúde da Família, ministrado pela Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde (UnA-SUS). “O ministério está dizendo que terá tele medicina, preceptoria, o que já dizia que teria o ano passado”, critica Eltz.




A VERDADE: 

Pela nova edição do Provab, os médicos cursarão pós-graduação em Saúde da Família e receberão bolsa custeada diretamente pelo Ministério da Saúde no valor de R$ 8 mil mensais, pelo período de 12 meses. O curso prevê atividades práticas na Atenção Básica, supervisionadas por instituições de ensino superior (IES), bem como atividades teóricas desenvolvidas em (EAD) pela Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde (UnA-SUS), rede de universidades públicas de referência.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, enfatiza a importância dessa experiência na qualificação profissional do médico. “O principal objetivo do programa é complementar a formação médica com a atuação supervisionada na Atenção Básica em áreas vulneráveis, mais pobres ou no interior do país. Além disso, o programa permite que o médico, com essa complementação, seja valorizado quando for pleitear uma vaga de especialização”, explica Padilha.

Os profissionais bem avaliados pela IES receberão pontuação adicional de 10% nos exames de residência médica, conforme a resolução 03/2011 da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM).

Para o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mozart Sales, a expectativa é que esta nova edição desperte mais interesse nos profissionais. “Além da mudança com relação à bolsa, que será custeada pelo Ministério da Saúde, o Provab 2 alia a formação supervisionada nas Unidades Básicas de Saúde com um curso de especialização, ou seja, um atrativo a mais para o médico”, avalia o secretário.


CONCLUSÃO DAS BLOGUEIRAS


O Governo Federal, através do Ministério da Saude, quer levar Atenção em Saúde Básica para a população em situação de risco nas, nas localidades mais remotas do país, em comunidades desassistidas.

Os os médicos que criticam o Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab) são aqueles que apesar de terem feito o Juramento de Hipócrates, não andam nem um metro para poder atender a esses pacientes. São a elite medica, aquela que não atende pobre, que prefere ficar no ar condicionado de uma sala fechada, a visitar quilombolas, ou ribeirinhos se sentem ameaçados pelos 10 % de bonificações. Oh, faça-me o favor: que tal obrigatoriedade nas residencias medicas em atendimento a populações carentes, seja de universidades publicas ou privadas.


Essa questão de bônus é justa, já que sem essa ajuda as populações em áreas de risco, e longe dos grandes centos urbanos ficariam abandonadas e os recém formados tem nela um incetivo para fazer com que chegue a essas pessoas a atenção básica, que é primordial para prevenção de milhares de doenças. Somente com a atenção básica em saúde é que todos os brasileiros terão uma saúde de qualidade. 


Quando há prevenção, o indicador de pessoas necessitando de socorro médico de emergência cai e muito. Muitas doenças poderão ser evitadas somente com os benefícios que esse Programa está a oferecer ao excluídos de todo o Brasil.


Essa campanha contra o PROVAB mostra que o Ministro Alexandre Padilha quer implantar serviços de qualidade para os que hoje são excluídos e os médicos cínicos e mercenários querem que tudo continue como está e mais, fingem que não existem excluídos

O Brasil nunca investiu tanto em saúde básica. A população dos excluídos agradece. As ações do Ministério da saúde são para toda a população brasileira e não para uma classe, no caso a dos médicos que não aderem ao programa porque não querem sair dos grandes centros.


O Brasil continua mudando e levando a todos as mesmas oportunidades! O PROVAB é o Brasil: Um país de todos!



Texto: Katia Figueira e Ana Perciano

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Em Evento do PT, Ministro Padilha é elogiado pelo PIG


Cristiana Lôbo, jornalista do G1 em seu twitter destacou que entre os Ministros presentes no Evento 10 anos de PT no Poder, o Ministro da Saúde Alexandre Padilha foi o mais aplaudido.

Padilha é destaque entre a militância por estar sempre conectado as redes sociais, respondendo a todos e fazendo um trabalho digno no Ministério da Saúde.

O carinho que todos tem por Padilha é reflexo de seu carisma e sua atuação política.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Autorizada o fabricação nacional de medicamento importado. Ministério da Saude vai economizar R$ 726 milhões

Odnir Finotti, presidente da farmacêutica

Anvisa concedeu registro para a fabricação do primeiro medicamento biológico 100% nacional.

O Etanercepte, que trata de artrite reumatoide e outras doenças crônicas que afetam as articulações, será fabricado pela Bionovis em parceria com os laboratórios públicos Instituto Vital Brasil e Biomanguinhos.


A empresa é uma joint venture formada pelas farmacêuticas Hypermarcas, EMS, Aché e União Química.


O produto brasileiro deverá custar 50% menos que o importado em cinco anos, segundo o Ministério da Saúde. Esse é o período de vigência da parceria a partir da oferta do medicamento.


A expectativa do Ministério da Saúde - um dos únicos compradores do remédio- é economizar R$ 726 milhões no período. Hoje o medicamento é oferecido a 16.431 pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde).


A produção deve começar entre 12 e 18 meses. A expectativa é que o remédio esteja pronto para a comercialização em 2016.


Até lá, serão investidos R$ 30 milhões em estudos clínicos, segundo Odnir Finotti, presidente da Bionovis.


"É um produto de saúde pública. [A concessão do registro] é importante por criar um mecanismo para liberação mais rápida desses produtos", afirma.


O local onde será instalada a fábrica em que o remédio será produzido ainda não foi definido.

Saúde Não Tem Preço beneficia 14 milhões de pessoas no país



O programa Saúde Não Tem Preço, que tornou gratuita a distribuição de 14 medicamentos para diabetes, hipertensão e asma no país, completa hoje dois anos e já beneficiou 14 milhões de pessoas. A gratuidade impulsionou também a retirada de outros itens ofertados com até 90% de desconto pelo Ministério da Saúde no Farmácia Popular – programa pelo qual são oferecidos, ao todo, 113 itens nas farmácias próprias e 25 nas drogarias conveniadas. A média mensal de pessoas atendidas mais que quadruplicou no Farmácia Popular.
Inicialmente, em fevereiro de 2011, o Ministério tornou gratuitos 11 medicamentos para diabetes e hipertensão. Mais recentemente, em junho do ano passado, três medicamentos para asma foram incluídos na gratuidade.
“O programa Farmácia Popular ampliou substancialmente o acesso da população aos medicamentos que tratam as doenças mais prevalentes no Brasil”, ressalta o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. “Com a gratuidade do Saúde Não Tem Preço, popularizamos ainda mais essa estratégia”. Segundo o ministro, um dos principais impactos da medida é a estabilização de internações por diabetes no país.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Evitando erros na hora de tomar medicação que colocam nossa saúde em risco


Automedicação, interromper o tratamento e esquecer de tomar o medicamento podem causar riscos à saúde Durante a consulta, é importante explicar todos os incômodos para o diagnóstico correto Dizem que todos nós temos um lado médico. Mas fazer automedicação, abandonar um tratamento na metade, esquecer-se de tomar um comprimido e negligenciar dores contínuas são alguns erros comuns que as pessoas cometem quando tem alguma enfermidade. Essas falhas podem piorar o problema e colocar a saúde em risco, e seguir a orientação médica é fundamental. Confira quais são os erros mais comuns e por que evitá-los.

Automedicação
Ao tomar um remédio por conta própria, o risco de cometer erros pode colocar nossa saúde em jogo. Por isso, é melhor confiar o tratamento a profissionais. "Se um amigo tem uma tosse e você também tem, pode achar que é a mesma coisa. Mas existem tosses causadas por pneumonia, bronquite, e para cada tipo de patologia se tem um tipo de tratamento. Por isso, a automedicação é contraindicada, pois a pessoa precisa ter o diagnóstico correto, e em cima disso a prescrição medicamentosa de acordo com seu caso", recomenda o clínico geral Armando Augusto Peixoto, da Coordenação de Atenção à Saúde do Servidor do Ministério da Saúde.
O especialista cita o caso de uma mãe cujo filho estava com o pé inchado. Como o colega torceu o pé e seu médico receitou ácido acetilsalicílico, a mãe pensou que o inchaço no pé do filho era pelo mesmo motivo e deu o mesmo medicamento. "Mas seu filho tinha uma anemia falciforme, e isso complicou o caso a ponto de a criança chegar a óbito. Por isso, coisas que parecem ser banais, às vezes são muito perigosas. E não se deve usar medicamentos indicados por pais, familiares e amigos", explica o médico.

Abandono 
É comum, também, os pacientes abandonarem o tratamento na metade achando que já está curado. E, dependendo da enfermidade, pode haver reincidência e tornar o tratamento mais difícil e demorado. "Com o uso de antibióticos, por exemplo, após 24 ou 36 horas não se tem mais sintomas como a febre. Mas a infecção bacteriana continua no organismo e parar o tratamento antes do recomendado faz com que essa bactéria volte a se multiplicar rapidamente", explica Peixoto.
Os horários dos medicamentos também precisam ser respeitados, principalmente daqueles de uso controlado, como no tratamento da hipertensão. Ele pode não fazer o efeito desejado caso haja falhas ou esquecimento na hora de tomá-lo. Extrapolar a dosagem recomendada para adiantar o tratamento também não é uma boa opção. "Os medicamentos passam por exames científicos comprovados sobre a dosagem necessária a se ter um benefício, e se passar daquele limite corre-se o risco de intoxicação. Além de não fazer o efeito desejado, pode causar uma reação adversa e complicar a saúde", complementa o clínico geral.

Sinceridade
Na hora de fazer uma consulta médica, é importante não esconder nada. Através de uma boa conversa, o paciente deve explicar todos os incômodos para o diagnóstico correto. "Assim como a conversa, o exame físico faz parte da consulta médica. As queixas e os sintomas que o paciente traz ao médico são essenciais para uma conduta correta", lembra Armando. O paciente também deve lembrar-se de informar os medicamentos ou vitaminas que esteja tomando e que possam causar reações com medicamentos prescritos.

Prevenção
Valorizar a própria saúde é melhor que se automedicar. Segundo Peixoto, ter uma alimentação saudável, realizar exercícios físicos de forma contínua e evitar vícios como o álcool e o cigarro são a melhor maneira de se evitar doenças e os erros comuns em seu tratamento. Caso sinta dores prolongadas e persistentes, não se deve negligenciar os sintomas e procurar logo um especialista. "Dores agudas no peito, que a pessoa pode pensar que não significam muito, na verdade podem indicar um infarto. Uma dor contínua, que até mesmo impede de realizar atividades, também deve ser investigada", recomenda.

Fonte: Folha de Londrina