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sábado, 24 de agosto de 2013

Desinformação. Cuidado! Duas cidades do Piauí recusam profissionais do #MaisMédicos



Prefeitos dizem que verba do Programa Saúde da Família seria diminuída.


A VERDADE:

"Por meio de sua assessoria de imprensa, o Ministério da Saúde negou todas as informações dadas pelos gestores. Segundo o MS, os programas Mais Médicos e Saúde da Família são independentes e que não existe hipótese de um interferir no outro.

O Ministério diz ainda que os profissionais que atuarão no programa receberão bolsa federal de R$ 10 mil, paga diretamente pelo Ministério da Saúde. Os municípios ficarão responsáveis por moradia e alimentação aos médicos, além de ter de acessar recursos do ministério para construção, reforma e ampliação das unidades básicas.

O MS finaliza convidando os gestores a entrarem em contato com o Ministério da Saúde para sanar todas as dúvidas para que mal entendidos não prejudiquem a população por falta de médicos."

A DESINFORMAÇÃO:

Os prefeitos das cidades de Alto Longá e Amarante, interior do Piauí, afirmaram que suas cidades não farão parte do Programa Mais Médicos porque supostamente  a iniciativa retiraria recursos do Programa Saúde da Família. 
Foi esse o entendimento que os gestores tiveram após uma vídeo conferência realizada, nessa quinta-feira (22), pelo Ministério da Saúde para prefeitos do estado.Flávio Campos Soares, prefeito de Alto Longá, diz ainda que o município ficará responsável por muitas despesas. “O governo faz só a recomendação e quem paga a conta é a prefeitura. Tem que mandar o médico e mais recursos. Por isso não aceitamos e o Governo Federal tem que rever, o ministro disse que o governo é quem banca, mas na verdade tira do recurso que já está no orçamento”, diz.
“Pelo que nos foi orientado durante a conferência, os recursos que serão utilizados já são oriundos do Programa Saúde da Família (PSF) que as prefeituras recebem mensalmente. A proposta apresentada diz que o Governo Federal utilizará recursos do PSF para pagar estes profissionais, o que acarreta dizer que o governo vai apenas fazer um remanejamento de recursos”, diz Luiz Neto Alves (PSD), prefeito da cidade de Amarante.


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terça-feira, 2 de abril de 2013

VIVER SEM LIMITE: MS LANÇA CARTILHA INÉDITA PRA DIAGNÓSTICO PRECOCE DO AUTISMO


Rodrigo Perciano, 23 anos, autista

Documento trará indicadores que orientarão profissionais de saúde do SUS a identificar sinais do transtorno em crianças e iniciar mais cedo o acompanhamento
O Ministério da Saúde lança nesta terça-feira (02), Dia Mundial de Conscientização do Autismo, a Diretriz de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Transtornos do Espectro do Autismo (TEA). A diretriz trará pela primeira vez uma tabela com indicadores do desenvolvimento infantil e sinais de alerta para que médicos do Sistema Único de Saúde possam fazer uma identificação precoce do autismo em crianças de até três anos.
“O tratamento precoce do TEA é muito importante no desenvolvimento da criança que possui autismo. Com isso é mais fácil encaminhá-la para os primeiros atendimentos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde”, destaca o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Além da tabela, o Ministério irá disponibilizar para os profissionais de saúde instrumentos de uso livre (sem obrigatoriedade do pagamento de direitos autorais) para o rastreamento/triagem de indicadores de desenvolvimento que possam diagnosticar o TEA.
Tratamento - Após o diagnóstico do paciente e a comunicação à família, inicia-se a fase do tratamento e da habilitação/reabilitação nos pontos de atenção da Rede de Cuidados à Saúde da Pessoa com Deficiência. O autismo implica em alterações de linguagem e de sociabilidade que afetam diretamente – com maior ou menor intensidade – grande parte dos casos. O paciente também pode sofrer limitação de suas capacidades funcionais e nas interações sociais, o que demanda cuidados específicos e singulares de acompanhamento médico, habilitação e reabilitação ao longo das diferentes fases da vida.
“A forma de tratamento, respeitando a singularidade e a especificidade de cada paciente, é fundamental para êxito do cuidado à pessoa que sofre de autismo. Essas diretrizes estão trazendo essa possibilidade”, diz o Secretário de Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães.
É exatamente o grau de intensidade do transtorno que irá definir o tratamento dos pacientes. Aqueles com menor intensidade deverão ser tratados nos Centros Especializados de Reabilitação (CER) do SUS. Hoje existem no País 22 CER em construção, 23 em habilitação e 11 convênios de qualificação para que entidades que já funcionam, passem a funcionar como CER.
Já os pacientes com uma intensidade maior do transtorno serão encaminhados para centros específicos que serão habilitados pelo Ministério da Saúde em todo País.
Os investimentos fazem parte do plano Viver Sem Limites, que apenas ano passado investiu R$ 891 milhões na saúde da pessoa com deficiência. Até 2014 a previsão é que o programa tenha investido R$ 1,4 bilhão em três anos.
A diretriz é resultado do esforço conjunto da sociedade civil e do governo brasileiro. Coordenado pelo Ministério da Saúde, um grupo de pesquisadores e especialistas e várias entidades, elaborou o material, oferecendo orientações relativas ao cuidado à saúde das Pessoas com Transtornos do Espectro do Autismo, no campo da habilitação/reabilitação na Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência. A diretriz será distribuída em todo Sistema Único de Saúde.