sábado, 7 de setembro de 2013

MS oferece projetos-padrão de UBS para acelerar obras


Estarão disponíveis para municípios quatro tipos de projetos com indicações estruturais, elétrica e hidráulica. A medida gera economia de tempo e de recursos públicos
O Ministério da Saúde vai oferecer aos gestores projetos de arquitetura padronizados para a construção de Unidades Básicas de Saúde (UBS) no país. A medida pretende dar mais agilidade para a conclusão das obras realizadas pelos municípios e garantir a melhoria do acolhimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) e das condições de trabalho para os profissionais. Até o próximo ano, serão financiadas pelo ministério cerca de dez mil novas unidades, que fazem parte dos investimentos de infraestrutura previstos no programa Mais Médicos, do governo federal. Os gestores municipais já podem acessar os projetos na página do Departamento de Atenção Básica do ministério (alguns arquivos exigem a instalação do programa AutoCad).
“É mais uma iniciativa inovadora do ministério para reduzir o tempo de execução das obras. Com o projeto padrão, a nova determinação do prazo máximo de 18 meses para conclusão da obra e a exigência da aquisição dos terrenos pelos municípios, as construções serão executadas com mais agilidade para garantir o melhor atendimento à população”, explica o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Serão disponibilizadas plantas completas para os quatro portes das UBS: Porte I (uma Equipe de Atenção Básica, no mínimo), Porte II (duas Equipes de Atenção Básica, no mínimo), Porte III (três Equipes de Atenção Básica, no mínimo) e Porte IV (quatro Equipes de Atenção Básica, no mínimo).
Os projetos contemplarão indicações para a parte estrutural, elétrica e hidráulica, além de detalhes como esquadrias, revestimentos e bancadas. Também será disponibilizado o memorial descritivo, que indica os materiais necessários para a construção e as etapas a serem consideradas na execução da obra. Os materiais básicos indicados poderão ser substituídos desde que atendam às especificações mínimas apresentadas no projeto. A proposta de implantação considera um terreno hipotético e deverá ser adequada ao terreno disponível no município.
Os gestores não estão obrigados a utilizar os projetos arquitetônicos disponibilizados no site. “É uma alternativa oferecida ao gestor municipal. Ele pode usar ou não. Mas a adoção do modelo agiliza todo o processo de construção, além de gerar uma economia de tempo e de recursos referentes à contratação do projeto, que variam entre R$ 15 mil e R$ 20 mil por unidade”, explica o diretor do Departamento de Atenção Básica, Heider Pinto.
O Ministério da Saúde também dobrou o padrão de qualidade das UBS. O tamanho da estrutura também foi ampliado, de 155 metros quadrados para 300 metros quadrados. O novo ambiente contará com consultórios para todos os profissionais, sala de farmácia e sala de observação para atender os usuários nas situações de urgência, entre outros. O ministério também aumentou o valor de financiamento de R$ 200 mil para R$ 408 mil por cada unidade, em março deste ano.
REQUALIFICA– O lançamento dos projetos faz parte do Programa de Requalificação de Unidades Básicas de Saúde (Requalifica UBS), criado em 2011 para estruturar, qualificar e fortalecer a Atenção Básica no Brasil. Até o momento, o Ministério da Saúde já investiu R$ 4,9 bilhões no programa, sendo R$ 3,2 bilhões em 9.279 mil construções, R$ 837,8 milhões em 7,4 mil reformas e R$ 788,8 milhões em 7,5 mil ampliações. Desde então, 4.996 municípios já foram beneficiados. Atualmente, são 39,2 mil UBS em funcionamento em todo o país.
CONTROLE– Para reforçar as ações de acompanhamento dos projetos, o Ministério da Saúde criou, no ano passado, o Sistema de Monitoramento de Obras (SISMOB). A ferramenta, destinada aos gestores, monitora as obras de engenharia e infraestrutura financiadas com recursos federais, tornando-se um instrumento para o gerenciamento de todas as fases da obra. O sistema possibilita comparar o planejamento e a execução de cada Unidade Básica de Saúde, assim como suas fases e etapas, oferecendo uma visão financeira e executiva. O município que não atualizar no sistema as informações por mais de 60 dias consecutivos terá o repasse dos recursos suspenso pelo ministério.

Por Tatiana Alarcon, da Agência Saúde – ASCOM/MS

DEPOIMENTO DE MÉDICOS CUBANOS SOBRE O PROGRAMA #MAISMÉDICOS



Médica Aleida Dias Aladro - Tem 27 anos de experiência com medicina da família, é especialista em medicina geral integral, professora universitária e vai trabalhar no DSEI de Alto Puru, no Acre. Já trabalhou na Venezuela por mais de dois anos no atendimento a famílias na zona rural.







Médica Syssy Del Campo - Tem mais de 17 anos de formação e experiência em saúde da família. É especialista em medicina geral integral. Professora universitária, trabalhou na Venezuela por mais de sete anos no atendimento em atenção básica.







Médica Vivian Chavez - Tem 20 anos de experiência em medicina, trabalhou em vários países, como no atendimento aos atingidos pela Tsunami na Indonésia; na Nicarágua; Canadá e México. É professora Universitária e especialista em medicina geral integral.








Médica Zaida Regla Gomez Zabala - Tem mais de 15 anos de graduação em medicina e é especialista em medicina geral integral. Professora universitária, também já atuou em missões internacionais.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Movimentos sociais defendem #MaisMédicos em Minas Gerais


Representantes do Conselho Municipal de Saúde, de movimentos sociais, da Central Única dos Trabalhadores e de alguns partidos políticos realizam hoje, em Belo Horizonte, na frente da sede do Conselho Regional de Medicina – CRM/MG uma manifestação em favor da chegada e da atuação dos médicos estrangeiros e cubanos em Minas Gerais.

O objetivo da mobilização de acordo com Bruno Pedralva, representante dos Sindicatos dos Médicos de Belo Horizonte e médico no Barreiro de Cima, foi registrar a indignação de todos os grupos envolvidos em relação ao posicionamento do Conselho Regional de Medicina que recusa a conceder o registro profissional aos médicos estrangeiros que já estão em treinamento em Minas e também aos cubanos, que devem chegar a Minas nas próximas semanas.

Bruno Pedralva fez questão de destacar que o apoio à vinda dos médicos estrangeiros e cubanos é incondicional tanto nas comunidades como no Conselho de Saúde. “Há falta de médicos é indiscutível, no entanto, também é importante que eles tenham condições de trabalho digno e infraestrutura, mas precisamos ainda mais do recurso humano. O ato é uma resposta a uma parcela dos médicos que é contra a vinda dos médicos estrangeiros. Estamos revoltados e envergonhados com a posição do Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais, o que consideramos uma afronta e um desrespeito com a população mineira. Queremos mais médicos e não aceitamos o preconceito do Conselho”, disse.

Álvaro Souza, representante do Conselho Distrital de Saúde da Pampulha e militante do SUS, considera um absurdo o posicionamento contrário de alguns médicos brasileiros em relação aos Cubanos e estrangeiros. “Gostaria que cada cidade recebesse um profissional Cubano, além dos outros profissionais que estão chegando. Estamos cansados de ver brasileiros indo para Cuba em busca de tratamento, na área de oftalmologia e outros. Se brasileiros vão a Cuba buscar atendimento, quando os médicos cubanos e estrangeiros resolvem vir para o Brasil, vamos fechar as portas? Isso é hipocrisia.  Que todos os médicos sejam muito bem vindos", destacou.

Isabel Góes, morada da Vila Cemig no Barreiro, fez questão de destacar que há anos a região sofre com a falta de médicos e que está  indignada com a falta de respeito e o monopólio que alguns dos médicos brasileiros estão fazendo. “A população excluída finalmente será tratada com dignidade. Há tempos o povo esta esperando por um médico já que os muitos dos profissionais brasileiros se recusam a ir para regiões como a nossa, por isso nada mais justo do que dar oportunidade para quem deseja trabalhar, seja estrangeiro ou cubano”, finalizou.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

ÓDIO AO MÉDICO CUBANO É PARTE DO ÓDIO AOS POBRES

nariz-tapada

O ódio que vem sendo externado aos profissionais da saúde cubanos que estão chegando a nosso país não é nada mais do que outra manifestação do quase eterno ódio que certos setores sociais têm contra os mais humildes, contra os pobres.
A categoria médica brasileira está composta significativamente por elementos que se enquadram num perfil de classe média fascistoide. São, via de regra, gente que aprendeu a odiar os pobres como forma de reafirmar-se, perante si mesmos e ante o restante da sociedade, como parte das camadas “superiores”. O fato de ser de classe média não implica necessariamente uma absorção automática de sentimentos preconceituosos contra os pobres, mas é inegável que a falta de identidade própria inerente a esses grupos sociais gera um caldo de cultura mais fecundo para seu desenvolvimento. Não é, portanto, nenhuma surpresa notar que, nas manifestações mais furibundas de ódio contra os médicos cubanos, as carinhas mais destacadas sejam as de jovens arrumadinhos/as, bem vestidinhos/as, ou seja, bem tipinho classe média.
Que o ódio aos médicos cubanos se deva ao fato de que eles estão vindo ao Brasil numa missão de assistência aos setores mais carentes de nosso povo é, a meu ver, algo claro e patente. Basta constatar que as vozes que bradam com violência seu rancor na atual situação jamais se fizeram ouvir para expressar sua indignação ao projeto mantido pelo governo dos Estados Unidos que visa estimular a deserção dos médicos cubanos de suas missões em favor dos mais humildes e cooptá-los para o trabalho de assistência aos ricos nos Estados Unidos. Em outras palavras, aos médicos cubanos que se deixam levar pelo canto de sereia estadunidense (percentual extremamente reduzido do número total dos participantes nessas missões, devemos ressaltar) e aceitam ir para os Estados Unidos prestar assistência às corporações capitalistas, a esses, nossos “bonitinhos” médicos brasileiros nunca classificaram de incompetentes, de escravos, nem de ostentarem aparência física “incondizente” com a categoria médica.
Se algum fruto positivo pode ser extraído do que anda acontecendo nas demonstrações de rechaço dirigidas aos profissionais da saúde de origem cubana, este será a retirada do véu que ocultava a face de boa parte dos cidadãos que integram o conjunto dos médicos de nosso país. Antes da era da globalização neoliberal, a consciência política dos médicos brasileiros costumava ser muito diferente do que ocorre na atualidade. As organizações de esquerda e a base das ideologias a elas associadas (a valorização do sentimento de solidariedade aos mais humildes) predominavam em quase todos os centros de formação médica do país. Hoje, lamentavelmente, parece que o único valor que se impõe com força nesse meio é o valor do dinheiro. Isto quer dizer que o trabalho ideológico junto a nossos compatriotas médicos (mas não só junto a eles) se faz então mais do que necessário, é impreterível.
Tomara que, agora que as caras ficaram mais visíveis, possa haver condições para a reflexão, e que aqueles profissionais médicos que não sucumbiram ao poder econômico e aos preconceitos antipovo possam recuperar o espaço perdido nas últimas décadas.
Enquanto isto, fico feliz em saber que ainda há médicos com tanta dignidade e sentimento humanitário como os que saem de Cuba para prestar assistência aos povos mais necessitados do planeta, dentre eles, ao povo carente das regiões mais remotas e abandonadas do Brasil.

Fonte: Desacato Info

domingo, 1 de setembro de 2013

APARTHEID DE JALECO EM ITABORAÍ - RJ



Dois médicos cubanos foram vítimas de ofensas morais e discriminação quando realizavam plantão no Hospital Municipal de Itaguaí. Eles já residem no Brasil há mais de 15 anos e tem registro expedido pelo Conselho Regional de Medicina (CRM). Quando dariam início ao plantão, os estrangeiros tiveram as camas retiradas do dormitório para que não dormissem no mesmo espaço destinado aos brasileiros. Além disso, na parede do dormitório foram pichadas frases que exigiam sua saída do Brasil: "fora médicos gringos", dizia.

A ação dos médicos no Rio ocorre alguns dias após a primeira manifestação de preconceito praticada contra os profissionais cubanos em Fortaleza, no início da semana. Sob vaias e gritos ofensivos, os profissionais vieram atender ao programa Mais Médicos instituído pelo governo Federal. 

Diretor de hospital de Itaguaí diz que foi coincidência - clique aqui

O preconceito e a falta de respeito aumentaram "consideravelmente", segundo revelaram médicos de Itaboraí que pediram para não ser identificados.

Testemunhas que viram o ataque de discriminação em Itaboraí disseram que tudo teve início a partir de um mal entendido envolvendo o atendimento a uma criança. 

A doutora Candelária é cubana de nascimento, mas casada com um brasileiro. Seu filho, Islem, também médico e igualmente discriminado, tem todos os registros para trabalhar no Brasil. Testemunhas afirmam que os dois saíram chorando da unidade hospitalar onde Candelária trabalha há 15 anos. Até hoje, afirmaram, jamais haviam sido vítimas de qualquer tipo de manifestação preconceituosa. Com a saída dos médicos da unidade municipal de Itaboraí, permaneceu sozinha no plantão a médica também cubana de nome Emma. 

O problema envolvendo a criança, que teria dado início ao conflito, ainda permanece confuso. Segundo apurado por Conexão, os pais da criança queriam mantê-la na unidade, embora seu estado de saúde não oferecesse maiores riscos. A família teria plano de Saúde do Bradesco. O conflito teria provocado a reação de discriminação. Com a confusão, alguns funcionários insatisfeitos com a presença dos estrangeiros retiraram as camas destinadas aos dois cubanos e picharam na parede a mensagem pedindo que deixem o país. 

O diretor do hospital no turno da manhã, que presenciou a cena, pediu desculpas aos dois médicos ofendidos. Entretanto eles, se dizendo humilhados, acabaram saindo do hospital. 

Outros estrangeiros garantiram que a discriminação contra o trabalho de profissionais de outros países aumentou consideravelmente nos últimos dias: "insuportável!", resumiu uma estrangeira que pediu para não ser identificada.

Dicas:
Matéria: Shagrat All Durr
Título: Pablo Yuri Raiol Santana
Fonte: http://www.conexaojornalismo.com.br/colunas/saude/transplantes/medicos-brasileiros-retiram-camas-de-dormitorios-e-ofendem-cubanos-em-itaborai-69-15324

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

MÉDICOS POSTAM COMPULSIVAMENTE NA REDE MENTIRA DA FOLHA! #MAISMÉDICOS PROÍBE DEMISSÃO DE BRASILEIROS QUE JÁ ATUAM NO SUS



Os corvos de jaleco estão reverberando nas redes a notícia irresponsável da Folha hoje, dizendo que as prefeituras irão demitir médicos brasileiros do SUS para eles darem lugar aos estrangeiros.

Visitei vários perfis, páginas e me deparei com a comunidade Consciência democrática, que de consciência e democracia não tem nada. Essa mentira postada está sendo compartilhada por toda a rede por páginas e perfis médicos. então vamos mostrar de que lado está a mentira, apresentando a verdade.

A MENTIRA


PREFEITURAS ESTÃO DEMITINDO MÉDICOS BRASILEIROS, PARA CONTRATAR OS DO "MAIS MÉDICOS" !
MAS NÃO HAVIA "FALTA DE MÉDICOS" ?
Consciência Democrática

Precisamos dar emprego para os comunas ! Danem-se os capitalistas !

Para aliviar as contas dos municípios, médicos contratados por diferentes prefeituras no país serão trocados por profissionais do Mais Médicos, programa do governo Dilma Rousseff (PT) para levar estrangeiros e brasileiros para atendimento de saúde no interior e na
s periferias.

A reportagem identificou 11 cidades, de quatro Estados, que pretendem fazer demissões para receber as equipes do governo federal. Segundo as prefeituras, essa substituição significa economia, já que a bolsa de R$ 10 mil do Mais Mé
dicos é totalmente custeada pela União.

As cidades que já falam em trocar suas equipes estão no Amazonas (Coari, Lábrea e Anamã), Bahia (Sapeaçu, Jeremoabo, Nova Soure e Santa Bárbara), Ceará (Barbalha, Cascavel, Canindé) e Pernambuco (Camaragibe).


A VERDADE

Ministério da Saúde esclarece que os municípios que se inscreveram no Programa Mais Médicos são proibidos, por força do termo de adesão e compromisso e da portaria interministerial, de demitir profissionais já contratados para substituí-los por participantes do programa. Os municípios que descumprirem esta regra serão excluídos do programa, com remanejamento dos médicos participantes para outras cidades, e serão submetidos a auditoria do Ministério da Saúde.
Para assegurar o cumprimento desta regra, o Ministério da Saúde estabeleceu um conjunto de filtros preventivos:
  1. A prefeitura é obrigada a manter a quantidade de médicos na Atenção Básica que já tinha antes da adesão ao programa, sem ocupar estes postos com profissionais remunerados pelo Ministério da Saúde. Ou seja, os profissionais do Mais Médicos só podem ser incluídos para expandir a capacidade de atendimento naquela cidade, formando novas equipes de Atenção Básica ou preenchendo vagas naquelas em que faltava médico. O controle desta trava é feito online no sistema do Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde (CNES), impedindo que o médico participante do projeto seja direcionado a postos que estavam ocupados antes da adesão do município.
  2. Todos os médicos que já estavam cadastrados na Atenção Básica de um determinado município foram impedidos de se inscrever no programa para atuar nesta mesma localidade, o que impede a migração de profissionais para a bolsa do Mais Médicos dentro de uma mesma cidade.
Enquanto participarem do Mais Médicos, os municípios só poderão desligar médicos da Atenção Básica em situações excepcionais justificadas à coordenação nacional do Programa Mais Médicos, como, por exemplo, descumprimento comprovado de carga horária e/ou outra falha ética ou profissional do médico.
NOTA DA BLOGUEIRA: Os médicos que já sabem que é mentira e essas páginas contra o Governo Federal e o Programa #MaisMédicos desconhecem o que é ética, o compromisso com a verdade e também o que é ser médico.
A determinação em disseminar a mentira em massa é um ato comum que era a tática da ditadura Militar no Brasil. Tenho dito que a ditadura ainda não saiu de muitas instituições públicas e privadas. E as matérias veiculadas tanto na Folha quanto nas páginas que a reproduzem sem o menor critério e sem ouvir a outra parte reforçam essa minha convicção.
Dentre as várias coisas que nos chamam nessas páginas, uma delas é que apoiamos genocidas e que estamos implantando o comunismo da ditadura petista no Brasil.
Que somos um governo de esquerda, até os gusanos sabem. Ser de esquerda não é para os fracos, para aqueles que não suportam sair de sua zona de conforto para levar dignidade à população que está à margem do processo de inclusão de saúde, educação e cidadania.
Eles dizem que se faltam médicos, porque vão demitir? 
Eu respondo: qual a parte do desmentido do Ministério da Saúde que eles não entenderam? Se eles não sabem distinguir boatos de fatos, como é que vão fazer anamnese em saúde básica. E mais, eles sabem lá o que é saúde básica. Para qualquer diagnóstico necessitam de equipamentos sofisticados. 
OLHEM O CÚMULO DO DR. COXINHA
É triste ver no perfil pessoal de um urologista que deu voz à insanidade dessa matéria, mas, que logo à seguir ele posta que está em Barcelona, primeiro num  congresso e depois no estádio do FC Barcelona. Mostra bem de que lado estão esses corvos de jaleco.
Ele não tem nem a decência de estar no Brasil para saber o que realmente ocorre. Se é tão irresponsável de postar a matéria de longe, imaginem como médico. Esse é o tal médico que me colocou aos berros para fora do consultório dele apenas porque apoio a vinda de médicos estrangeiros para o Brasil.
Ele nem ao menos trabalha o SUS. Tem consultório, clinica particular para procedimentos e a parte de urologia de um dos maiores hospitais da minha cidade.
Ele lá sabe o que a população precisa? Ele nem sabe o que é povo, quanto mais as necessidades dela.
As insanidades não param por aí. Todos os dias eles criam um fato para tentar desqualificar o #MaisMédicos e porque? Porque são corporativista, fazem reserva de mercado, são mercenários, não atendem e não querem que outros atendam onde eles nunca colocariam o pé para trabalhar.
E SE POR ACASO OS COXINHAS DE JALECO NECESSITAREM DE PRIMEIROS SOCORROS ONDE ELES NÃO QUEREM IR PARA TRABALHAR?
Seria interessante um médico desses indo passear, mas tem que passar por uma rodovia que corta o interior e aí ocorre um acidente e é socorrido naquele lugar que ele odeia ter que trabalhar, vem um médico estrangeiro e lhe pergunta:
 Necesita de ayuda, señor?


quinta-feira, 29 de agosto de 2013

AULINHA BÁSICA DE ORÇAMENTO PARA #COXINHASDEJALECO BOATEIROS: ENTENDEU OU QUER QUE DESENHE MAIS?


Rola um boato, desde que o presidente do CFM foi ao Jô Soares, de que o MS não teria investido 17 bi na saúde.  

Agora os #coxinhasdejaleco planejam manifestação querendo saber por que não foram empenhados R$ 8,7 bilhões que constavam no Orçamento de 2012 e por que R$ 8,3 bilhões entraram como restos a pagar em 2013, conforme adiantado em coluna da Mônica Bergamo de hoje.

O "fenômeno" é facilmente explicado por verba contingenciada + restos a pagar.

Moral da história 1: #coxinhasdejaleco precisam de aula básica de orçamento federal. 

Moral da história 2: nenhum deles tem um amigo concurseiro, pois este poderia explicar o que é verba contingenciada pelo MPOG e restos a pagar.

Professor Padilha dá aulinha básica de orçamento para #coxinhasdejaleco boateiros. Mas, aviso logo, os coxinhas são obtusos. Então vamos ter que desenhar mais para eles entenderem!


#EsclareceMS: Ministério da Saúde paga todo orçamento empenhado


Tem circulado nas redes sociais um boato de que o Ministério da Saúde deixou de investir R$ 17 bilhões disponíveis do seu orçamento. Em verdade, houve apenas um contingenciamento de R$ 8,7 bilhões em 2012, mas os recursos foram disponibilizados para 2013.
Funciona assim: dos R$ 95,9 bilhões aprovados pelo Congresso Nacional, na Lei Orçamentária Anual (LOA) 2012, o Ministério da Saúde pode utilizar R$ 87,1 bilhões. O Ministério do Planejamento contigenciou R$ 8,7 bilhões em função da Lei de Responsabilidade Fiscal. Desses, R$ 8,3 bilhões ficaram como restos a pagar para 2013, dos quais já foram pagos R$ 4 bilhões pelo Ministério da Saúde.
Restos a Pagar são recursos empenhados, mas não pagos até o dia 31 de dezembro. Estes recursos são disponibilizados para o ano seguinte, pois já foram comprometidos. Logo, apenas R$ 320 milhões não foram utilizados, pois esse é o saldo disponível para possíveis ajustes dos pagamentos de auxílios aos servidores, gastos com pessoal, por exemplo.
  • Entenda como funciona: