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quarta-feira, 31 de julho de 2013

A PARALISAÇÃO DOS MÉDICOS E A POPULAÇÃO: ACORDEM DOUTORES, SUA GUERRA NÃO É NOSSA!

NOTA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE SOBRE A PARALISAÇÃO DOS MÉDICOS:

Sobre a paralisação organizada nesta terça-feira (30) por entidades médicas por causado Programa Mais Médicos, o Ministério da Saúde esclarece que o objetivo desta iniciativa é acelerar os investimentos em infraestrutura e ampliar o número de médicos nas regiões carentes, como os municípios do interior e as periferias de grandes cidades.
Dos 3.511 municípios que aderiram ao Mais Médicos, 92% já acessaram recursos para expansão e melhoria da sua rede de saúde. O investimento federal em infraestrutura será de R$ 15 bilhões até 2014, sendo que R$ 7,4 bilhões desse total já estão contratados. Outro ponto fundamental é que a prioridade do governo é o médico brasileiro. Até 2017, será realizada a maior expansão da formação médica no país, com 11,5 novas vagas de graduação e 12 mil de residência.
A chamada de médicos atende a demanda imediata da população e dos municípios que enfrentam dificuldade em contratar esses profissionais. É, portanto, uma medida de caráter transitório. Cerca de 4.000 médicos do Brasil concluíram sua inscrição no programa. Os estrangeiros só ocuparão as vagas ociosas, não havendo qualquer competição com os brasileiros.
O médico estrangeiro que vier ao Brasil será avaliado pelas universidades federais e trabalharão no país com registro profissional provisório e restrito às regiões do programa. Exatamente para garantir que eles não concorram livremente no mercado de trabalho é que serão dispensados do Revalida, exame que dá direito de atuar em qualquer lugar do país e não apenas nos locais determinados pelo governo.
O Ministério da Saúde reafirma que sempre esteve aberto ao diálogo com entidades interessadas na melhoria do atendimento no SUS e nas necessidades de saúde da população brasileira. O Ministério lamenta qualquer prejuízo que as paralisações possam causar no atendimento dos pacientes. 

NOTA DA BLOGUEIRA:

A que ponto chega o corporativismo dos médicos. Eles não tem apoio da população, que é a mais prejudicada por essa paralisação em prol dos interesses da categoria em detrimento do interesse coletivo.
Eles querem tudo: ficar na zona de conforto e que se lixe a população desassistida; querem usurpar funções de outros setores que englobam a medicina para que outros profissionais da área médica que se dedicaram a anos de estudos, assim como eles, sejam tolhidos de exercerem as funções para as quais estão capacitados, também visando interesse próprio, sem mais uma vez pensar na população. 
A categoria está julgando um Programa que já foi aprovado por nota pela OMS e ainda assim insistem.
Eles sabem que essa luta é injusta e ainda assim tentam manipular a população que está totalmente contra, quem não está é justamente a que tem a seu dispor os benefícios de grandes centros e que torce o nariz quando passa por alguma periferia.
Que coisa mais terrível para a medicina brasileira esses médicos entrarem nela por seu corporativismo, sua falta de humanidade e principalmente por não querer diálogo algum até agora, nem com a população, nem com o governo e menos ainda com os profissionais afetados pelo ATO MÉDICO.
Eles acham que o gigante acordou, putz, a população nunca dormiu... eles vão ficar é muito acordado quando a população se unir contra o levante deles. Pois isso não é luta de classe, isso é corporativismo descarado.

terça-feira, 21 de maio de 2013

FALTAM 26 MIL MÉDICOS, O MINISTRO TEM A SOLUÇÃO E O CFM QUER QUE A POPULAÇÃO ESPERE MAIS 8 ANOS?



Espanha e Brasil chegaram a um entendimento e fecham detalhes do acordo para enviar médicos a áreas periféricas do Norte e Nordeste. Ontem, uma delegação do governo brasileiro se reuniu em Genebra com os Ministérios da Saúde da Espanha, além do governo de Portugal - com o qual ainda não há nada definido. 

Em entrevista ao Estado, o ministro da Saúde,Alexandre Padilha, confirmou que os estrangeiros poderão atuar sem a revalidação do diploma - mas por, no máximo, três anos e sem o direito de se transferirem para locais como São Paulo. E há pressa em fechar o acordo. "Estamos sendo pressionados por prefeituras e Estados."

● Por que o Brasil quer buscar médicos no exterior?
Não pode ser um tabu no Brasil o debate sobre médicos estrangeiros. Outros países tem políticas de atração de profissionais. No nosso caso, será questão transitória. O principal foco é a formação de profissionais com vagas em universidades no interior e meios para incentivar que filhos de um trabalhador rural queiram cursar Medicina. Mas o ciclo de formação de um médico é de seis a oito anos. De outro lado, temos países como a Espanha que estão interessados. Há hoje na Espanha um desemprego que atinge 20 mil médicos. Não vamos ficar vendo essa oportunidade e não tentar atrair esses profissionais.

● Hoje (ontem), houve reunião com os governos da Espanha e Portugal. Quais os resultados?
Foram muito positivos. Já havíamos enviado uma missão à Espanha na semana passada, que percorreu regiões como a Catalunha e Andaluzia. Há um claro interesse por um intercâmbio. Houve entendimento e já estamos negociando um memorando entre os dois países. Estamos no caminho de um acordo e será rápido.

● Por que não se exigirá o Revalida (exame de habilidades) desses profissionais, como ocorre nos grandes centros?
Como eu disse, é uma questão transitória, por um período máximo de três anos. Nesse período, há até a possibilidade de que a crise na Espanha tenha sido superada e eles voltem. Há duas formas de atração de profissionais: a primeira é a validação do diploma. O problema nesse caso é que o profissional que tenha essa condição está livre para trabalhar em todo o Brasil. Com isso, não o podemos fixar em uma só região, podem atuar onde quiserem. O outro caso é a da autorização exclusiva, que seria um acordo para que certos profissionais possam atuar em regiões específicas e onde acreditamos que faltam médicos.

● Mas, afinal, quais serão os critérios para que médicos estrangeiros sigam para o Brasil?
Descartamos em primeiro lugar atrair médicos de países que têm uma taxa de médicos inferior ao Brasil, como no caso da Bolívia e outros países da região. Descarta-se também a aceitação de médico de universidades que não são reconhecidas pelos próprios países. A outra condição é que terão de atuar exclusivamente nas áreas designadas pelo Estado.

● E de quantos profissionais o Brasil precisa?
Nos últimos dez anos, abrimos vagas de primeiro trabalho para 140 mil médicos e formamos 90 mil. Para os próximos anos, os investimentos que farão os governos no Brasil abrirão vagas para mais 26 mil médicos. Hoje, temos uma média de médicos por habitante que está abaixo da média das Américas, dos países em desenvolvimento e é metade da taxa que existe em Portugal e Espanha. Prefeitos das áreas mais necessitadas ainda calculam que eles precisarão de 13 mil médicos nos próximos anos.


NOTA DA BLOGUEIRA: Há uma carência de 26 mil médicos e o CFM quer que a população espere mais? Esse conselho não pensa na população de médias e pequenas cidades e muito menos nas que moram em periferia. Sua luta é corporativista, ou seja, que tudo continue como está. Os médicos procurando os grandes centros de referência e que a população não atendidas por eles é que se exploda. O Ministro Padilha fez muito bem em colocar como condição para os médicos atuarem aqui na saúde básica, pois assim os estrangeiros também não entram na onda corporativistas e queiram ficar nos grandes centros como os brasileiros. Não é questão de ser meio médico. É questão da população ter um clínico geral que atenda suas necessidades básicas de saúde. A prevenção de doenças é muito melhor que depois ficarem correndo em busca de tratamento. A saúde básica é essencial pra qualquer ser humano.
Os médicos corporativistas deveriam ser mais humanistas e menos gananciosos.

Fonte:  O Estado de S. Paulo por Jamil Chade

domingo, 19 de maio de 2013

'NÃO DÁ MAIS PARA A VINDA DE MÉDICOS ESTRANGEIROS SER UM TABU NO PAÍS", AFIRMA PADILHA À FORBES BRASIL


Criticado pelo Conselho Federal de Medicina e pelo governador Geraldo Alckmin, ministro diz que o país não pode esperar mais oito anos pela formação de novos médicos


A polêmica em torno da importação de médicos estrangeiros está longe de terminar. O Ministério da Saúde vai manter os estudos e também as conversas com pares internacionais para acelerar sua política de atração de especialistas estrangeiros para a saúde pública brasileira. "Temos apenas 1,9 médico para 1.000 habitantes enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a proporção de 2,7 médicos. Não dá mais para esperar um ciclo de seis a oito anos para a formação de novos médicos", afirmou Alexandre Padilha, ministro da saúde, à FORBES Brasil, durante o 2º Fórum da Saúde e Bem-Estar, promovido hoje em Campinas (SP). 

Abaixo, os principais trechos da entrevista:

Ministro, como fica a questão da importação de médicos no momento em que o Conselho Federal de Medicina fala em entrar com uma representação para barrar este projeto na Procuradoria Geral da República?
Não pode ser um tabu no Brasil ter uma política para atrair médicos estrangeiros porque não é um tabu em nenhum país do mundo. Países como a Inglaterra, Canadá e Austrália têm políticas específicas em relação a isso. Na Inglaterra, 37% médicos sao importados. No Canadá são 22%, nos Estados Unidos são 25%, na Austrália 17% e no Brasil 1,7%. Não pode ser um tabu porque faltam médicos no Brasil. No Brasil, a 1,9 médico por mil habitantes enquanto na Argentina tem 3,2 médicos por mil habitantes em Portugal. O ministério estuda esses países e políticas para atrair médicos para àreas restritas, exclusivos para atender a carência de profissionais em municípios de interior e na periferia das grandes cidades.

Quando efetivamente terá início a importação de médicos estrangeiros?
O tempo necessário para desenharmos um programa onde a gente garanta segurança jurídica, qualidade dos profisisonais e mais médicos para a população.

Mas há uma previsão?
Essa semana mandamos um secretário do Ministério da Saúde para a Espanha. Hoje a Espanha tem um volume grande de médicos desempregados em função da crise. Essa semana também teremos reuniões durante a assembléia geral da OMS (Organização Mundial de Saúde) e com outros ministorso de saúde do Canadá, da Austrália, da Inglaterra para detalhar seus programas.

Como andam as conversas com o governo cubano?
O Ministério da Saúde não tem preferência, mas também não tem preconceito em relação a qualquer país. Se for um médico bem formado, com qualidade, e que possa contribuir para a população nós vamos busca-los. O que importa para nós é que seja bem formado e ofereça um serviço de qualidade. O debate tem que ser feito sem ter qualquer tipo de tabu. Não é um tabu nos grandes países do mundo. Tem que ser um debate com respeito, sem agressividade, sem arrogância. O Brasil tem poucos médicos por mil habitantes comparado a países como Espanha, Portugal, Inglaterra e também ao México. Não se faz saúde sem médico. O Brasil precisa aumentar o número de profissionais.

Mas o que está sendo feito de forma paralela à importação de médicos?
A nossa política é valorizar o médico brasileiro e o jovem que quer fazer medicina. Estamos ampliando as faculdades de medicina e vagas para formação de especialistas. Nós criamos o Provab, programa para médicos recém-formados onde o Ministério da Saúde dá R$ 8 mil por mês para atuarem na periferia e cidades distantes. É um programa de interiorização no qual 4.631 médicos do Brasil já abraçaram esta causa. Mas isso tudo não resolve a falta de médicos no Brasil. Não posso esperar por um período de formação médica de seis a oito anos. A população precisa de médicos hoje. Nos últimos 10 anos foram criados 143 mil postos de trabalho (de primeiro emprego) ante os 93 mil médicos formados. Uma defasagem de 50 mil postos. Nos próximos dois anos os investimentos do Ministério da Saúde gerarão mais de 26 mil postos. 

O governador de São Paulo Geraldo Alckmin se mostrou contrário à importação de médicos. O senhor chegou a conversar com ele?
Eu não debati este assunto com ele. Faltam médicos no Brasil e esta distribuição nos estados é desigual. No estado de São Paulo apenas cinco regiões de saúde do estado têm a média de médicos maior ou igual à média nacional. Todas as outras regiões têm menos médicos que a médica de 1,9 médico por 1000 habitantes. Tirando cinco regiões, todas estão abaixo. Muitos dizem estar preocupados com a vinda de médicos estrangeiros. Eu, particularmente, estou preocupado em levar médico para a população, sobretudo a mais carente. 

Ministro, se há um déficit tão grande de médicos no Brasil porque a classe médica se mostra tão contrária a isso?
Eu respeito a opinião dos meus colegas médicos e os escuto. Só acho que este debate tem que ser feito de forma educada, sem agressividade, sem arrogância. Um debate aberto. É o que tenho feito desde o começo com as entidades médicas e também com o conjunto da sociedade brasileira. Por muitos anos tinha um tabu no Brasil de que não faltavam médicos. O problema era a distribuição. Hoje, a falta de médicos é clara. 

domingo, 12 de maio de 2013

ADVOGADA CUBANA, LYDIA GUEVARA, INDIGNADA COM O CFM QUE INSULTA OS MÉDICOS CUBANOS

É indignante que um Conselho de Medicina se arvore a insultar médicos reconhecidos internacionalmente e também pela OMS, como o feito de Cuba que tem mais médico em funções de saúde e solidariedade do que toda OMS junta, ou seja, os médicos brasileiros não tem sido capazes de dar ao mundo 20.000 profissionais para garantir o objetivo do milênio: SAÚDE PARA TODOS.

É indignante que assegurem que esses 6 mil profissionais estejam desempregados em Cuba. Nosso país não tem um médico desempregado. Todos tem espaço suficiente para trabalhar e são reconhecidos pela sociedade cubana que querem a seus médicos e enfermeiros e sempre se refere a eles com amor e lealdade aos princípios que se formaram em nossa Revolução.


Mas pode ser verificado com os cidadãos de outros países que confiam sua saúde aos nossos médicos e viajam de diferentes países, mesmo com muito dinheiro e do mundo ocidental desenvolvido, para tratar de várias afecções em nosso país. Não creio que nos submetemos a qualquer espaço profissional no mundo.

E mais, os nossos médicos tocam os pacientes, auscultam com as mãos e os ouvidos, o olhar e não apenas através de equipamentos sofisticados, que não estão instalados em comunidades pobres, por razões óbvias.

Vergonha deveria ser qualquer médico em qualquer país, ter que receber médicos estrangeiros para que esses se desloquem aos lugares pobres, intrincados, distantes e que ainda não se desconhece qual estado de saúde apresentam seus habitantes. Cuba tem feito pesquisas na Venezuela, Bolívia, Equador e Nicarágua de profundidade suficiente para detectar a deficiência que estavam ocultar-se e agora veio à tona e as pessoas têm cuidados médicos.

O tempo dará razão. Os pobres não perder a oportunidade de ter um médico.

Eu faço uma história sobre algo que aconteceu há 20 anos. Um colega meu foi no Panamá e seu filho caiu e quebrou o queixo. Desesperada ela, mas como era diplomata, foi levado para um hospital particular. O médico limpou o ferimento, a revisou e disse, senhora: aqui está, são tantos dólares. Mas, para costurar a ferida preciso de saber se tens dinheiro para pagar.

Ela simplesmente disse: De onde eu venho os médicos não fazem essas perguntas. Cuidar de pacientes em necessidade. Em seguida, o médico perguntou: onde está você senhora e ela disse que eu SOU CUBANA.

O médico corou e disse: Desculpe-me, estudei em Cuba também. Costurou o ferimento da criança e não pediu nenhum dinheiro.

Exemplos como estes abundam no Paquistão durante um terremoto na Nicarágua e no Peru, na Venezuela, em toda a África, Paraguai, Bolívia, países do Caribe, Haiti, durante uma epidemia de cólera em que os outros médicos não oferecem cobertura.

Desculpem-me, mas é humilhante para um país pequeno como Cuba, que um gigante como o Brasil, um continente por si só denigre nossos médicos, humildes, sem dinheiro, mas com um coração no meio do peito, com a consciência de seu trabalho, o faz com que homens e mulheres, em verdadeiros gigantes mundiais.

Você sim, tem conhecimento e prova disso. Eu autorizo ​​que você publique esta nota no site do acesso, porque, o que eles disseram é um fato de violência contra uma profissão tão digna como o Exército de Jalecos Brancos de cubano.

Lydia Guevara

Advogada Cubana

Texto enviado por email


Tradução livre: Ana Paula Perciano

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Estadão dá calote em seus leitores e mente sobre OMS

A MENTIRA:

Em matéria publicada no dia 02.02.2013, o Estadão acusa o Brasil de dar calote na seção responsável pela implantação das medidas previstas na Convenção-Quadro para Controle do Tabaco CQTC, na OMS (Organização Mundial da Saúde), dizendo que o governo deixou em segundo plano as ações de combate ao tabagismo e não enviou recursos para a entidade.

A matéria falta com a verdade, pois não há uma linha sequer dos dirigentes da OMS afirmando o descumprimento pelo governo brasileiro da Convenção da qual é signatário, cita apenas o nome do médico que está denunciando tal fato.

A VERDADE:

O Ministério da Saúde esclarece que o governo federal tem honrado rigorosamente seus compromissos de cooperação com a Organização Mundial de Saúde (OMS) para o combate ao consumo de tabaco.

Desde que a Convenção Quadro para o Controle do Tabaco (CQTC), primeiro tratado internacional focado no tema e feito pela OMS, entrou em vigor, o governo federal empenha, a cada dois anos, recursos financeiros à entidade e em valores de acordo com estabelecido pelo órgão internacional.

O Ministério da Saúde considera a luta contra o tabaco como um problema de saúde pública e sua atuação frente ao tabagismo tem reconhecimento internacional. O empenho se reflete na constate queda do número de fumantes no Brasil. De acordo com a pesquisa Vigitel 2011, do Ministério da Saúde, o percentual de fumantes no país passou de 16,2% para 14,8% entre 2006 e 2011. A frequência é menos da metade do índice de 1989, quando a Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição (PNSN), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou 34,8% de fumantes na população.