sexta-feira, 30 de agosto de 2013

MÉDICOS POSTAM COMPULSIVAMENTE NA REDE MENTIRA DA FOLHA! #MAISMÉDICOS PROÍBE DEMISSÃO DE BRASILEIROS QUE JÁ ATUAM NO SUS



Os corvos de jaleco estão reverberando nas redes a notícia irresponsável da Folha hoje, dizendo que as prefeituras irão demitir médicos brasileiros do SUS para eles darem lugar aos estrangeiros.

Visitei vários perfis, páginas e me deparei com a comunidade Consciência democrática, que de consciência e democracia não tem nada. Essa mentira postada está sendo compartilhada por toda a rede por páginas e perfis médicos. então vamos mostrar de que lado está a mentira, apresentando a verdade.

A MENTIRA


PREFEITURAS ESTÃO DEMITINDO MÉDICOS BRASILEIROS, PARA CONTRATAR OS DO "MAIS MÉDICOS" !
MAS NÃO HAVIA "FALTA DE MÉDICOS" ?
Consciência Democrática

Precisamos dar emprego para os comunas ! Danem-se os capitalistas !

Para aliviar as contas dos municípios, médicos contratados por diferentes prefeituras no país serão trocados por profissionais do Mais Médicos, programa do governo Dilma Rousseff (PT) para levar estrangeiros e brasileiros para atendimento de saúde no interior e na
s periferias.

A reportagem identificou 11 cidades, de quatro Estados, que pretendem fazer demissões para receber as equipes do governo federal. Segundo as prefeituras, essa substituição significa economia, já que a bolsa de R$ 10 mil do Mais Mé
dicos é totalmente custeada pela União.

As cidades que já falam em trocar suas equipes estão no Amazonas (Coari, Lábrea e Anamã), Bahia (Sapeaçu, Jeremoabo, Nova Soure e Santa Bárbara), Ceará (Barbalha, Cascavel, Canindé) e Pernambuco (Camaragibe).


A VERDADE

Ministério da Saúde esclarece que os municípios que se inscreveram no Programa Mais Médicos são proibidos, por força do termo de adesão e compromisso e da portaria interministerial, de demitir profissionais já contratados para substituí-los por participantes do programa. Os municípios que descumprirem esta regra serão excluídos do programa, com remanejamento dos médicos participantes para outras cidades, e serão submetidos a auditoria do Ministério da Saúde.
Para assegurar o cumprimento desta regra, o Ministério da Saúde estabeleceu um conjunto de filtros preventivos:
  1. A prefeitura é obrigada a manter a quantidade de médicos na Atenção Básica que já tinha antes da adesão ao programa, sem ocupar estes postos com profissionais remunerados pelo Ministério da Saúde. Ou seja, os profissionais do Mais Médicos só podem ser incluídos para expandir a capacidade de atendimento naquela cidade, formando novas equipes de Atenção Básica ou preenchendo vagas naquelas em que faltava médico. O controle desta trava é feito online no sistema do Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde (CNES), impedindo que o médico participante do projeto seja direcionado a postos que estavam ocupados antes da adesão do município.
  2. Todos os médicos que já estavam cadastrados na Atenção Básica de um determinado município foram impedidos de se inscrever no programa para atuar nesta mesma localidade, o que impede a migração de profissionais para a bolsa do Mais Médicos dentro de uma mesma cidade.
Enquanto participarem do Mais Médicos, os municípios só poderão desligar médicos da Atenção Básica em situações excepcionais justificadas à coordenação nacional do Programa Mais Médicos, como, por exemplo, descumprimento comprovado de carga horária e/ou outra falha ética ou profissional do médico.
NOTA DA BLOGUEIRA: Os médicos que já sabem que é mentira e essas páginas contra o Governo Federal e o Programa #MaisMédicos desconhecem o que é ética, o compromisso com a verdade e também o que é ser médico.
A determinação em disseminar a mentira em massa é um ato comum que era a tática da ditadura Militar no Brasil. Tenho dito que a ditadura ainda não saiu de muitas instituições públicas e privadas. E as matérias veiculadas tanto na Folha quanto nas páginas que a reproduzem sem o menor critério e sem ouvir a outra parte reforçam essa minha convicção.
Dentre as várias coisas que nos chamam nessas páginas, uma delas é que apoiamos genocidas e que estamos implantando o comunismo da ditadura petista no Brasil.
Que somos um governo de esquerda, até os gusanos sabem. Ser de esquerda não é para os fracos, para aqueles que não suportam sair de sua zona de conforto para levar dignidade à população que está à margem do processo de inclusão de saúde, educação e cidadania.
Eles dizem que se faltam médicos, porque vão demitir? 
Eu respondo: qual a parte do desmentido do Ministério da Saúde que eles não entenderam? Se eles não sabem distinguir boatos de fatos, como é que vão fazer anamnese em saúde básica. E mais, eles sabem lá o que é saúde básica. Para qualquer diagnóstico necessitam de equipamentos sofisticados. 
OLHEM O CÚMULO DO DR. COXINHA
É triste ver no perfil pessoal de um urologista que deu voz à insanidade dessa matéria, mas, que logo à seguir ele posta que está em Barcelona, primeiro num  congresso e depois no estádio do FC Barcelona. Mostra bem de que lado estão esses corvos de jaleco.
Ele não tem nem a decência de estar no Brasil para saber o que realmente ocorre. Se é tão irresponsável de postar a matéria de longe, imaginem como médico. Esse é o tal médico que me colocou aos berros para fora do consultório dele apenas porque apoio a vinda de médicos estrangeiros para o Brasil.
Ele nem ao menos trabalha o SUS. Tem consultório, clinica particular para procedimentos e a parte de urologia de um dos maiores hospitais da minha cidade.
Ele lá sabe o que a população precisa? Ele nem sabe o que é povo, quanto mais as necessidades dela.
As insanidades não param por aí. Todos os dias eles criam um fato para tentar desqualificar o #MaisMédicos e porque? Porque são corporativista, fazem reserva de mercado, são mercenários, não atendem e não querem que outros atendam onde eles nunca colocariam o pé para trabalhar.
E SE POR ACASO OS COXINHAS DE JALECO NECESSITAREM DE PRIMEIROS SOCORROS ONDE ELES NÃO QUEREM IR PARA TRABALHAR?
Seria interessante um médico desses indo passear, mas tem que passar por uma rodovia que corta o interior e aí ocorre um acidente e é socorrido naquele lugar que ele odeia ter que trabalhar, vem um médico estrangeiro e lhe pergunta:
 Necesita de ayuda, señor?


quinta-feira, 29 de agosto de 2013

AULINHA BÁSICA DE ORÇAMENTO PARA #COXINHASDEJALECO BOATEIROS: ENTENDEU OU QUER QUE DESENHE MAIS?


Rola um boato, desde que o presidente do CFM foi ao Jô Soares, de que o MS não teria investido 17 bi na saúde.  

Agora os #coxinhasdejaleco planejam manifestação querendo saber por que não foram empenhados R$ 8,7 bilhões que constavam no Orçamento de 2012 e por que R$ 8,3 bilhões entraram como restos a pagar em 2013, conforme adiantado em coluna da Mônica Bergamo de hoje.

O "fenômeno" é facilmente explicado por verba contingenciada + restos a pagar.

Moral da história 1: #coxinhasdejaleco precisam de aula básica de orçamento federal. 

Moral da história 2: nenhum deles tem um amigo concurseiro, pois este poderia explicar o que é verba contingenciada pelo MPOG e restos a pagar.

Professor Padilha dá aulinha básica de orçamento para #coxinhasdejaleco boateiros. Mas, aviso logo, os coxinhas são obtusos. Então vamos ter que desenhar mais para eles entenderem!


#EsclareceMS: Ministério da Saúde paga todo orçamento empenhado


Tem circulado nas redes sociais um boato de que o Ministério da Saúde deixou de investir R$ 17 bilhões disponíveis do seu orçamento. Em verdade, houve apenas um contingenciamento de R$ 8,7 bilhões em 2012, mas os recursos foram disponibilizados para 2013.
Funciona assim: dos R$ 95,9 bilhões aprovados pelo Congresso Nacional, na Lei Orçamentária Anual (LOA) 2012, o Ministério da Saúde pode utilizar R$ 87,1 bilhões. O Ministério do Planejamento contigenciou R$ 8,7 bilhões em função da Lei de Responsabilidade Fiscal. Desses, R$ 8,3 bilhões ficaram como restos a pagar para 2013, dos quais já foram pagos R$ 4 bilhões pelo Ministério da Saúde.
Restos a Pagar são recursos empenhados, mas não pagos até o dia 31 de dezembro. Estes recursos são disponibilizados para o ano seguinte, pois já foram comprometidos. Logo, apenas R$ 320 milhões não foram utilizados, pois esse é o saldo disponível para possíveis ajustes dos pagamentos de auxílios aos servidores, gastos com pessoal, por exemplo.
  • Entenda como funciona:

terça-feira, 27 de agosto de 2013

MÉDICOS BRASILEIROS COMETEM CRIME DE PRECONCEITO! ESSA MÁFIA DO JALECO NÃO NOS REPRESENTA!


O episódio dos médicos cearenses contra os colegas cubanos é o retrato da falta de memória brasileira.
Nos eventos da CNV, em seminário que assisti de seminário sobre a resistência, a verdade e a memória dentro do ecumenismo, convidada por um amigo sociólogo, estudioso e ciente da história do Brasil e do mundo e nos bate-papos informais, agora me vem à tona, o resultado do que aprendi, das ideias que trocamos e das impressões que ficaram e que cabem na compreensão do caso. E mais alguns estudos meus sobre o comércio e hipoteca de escravos ocorridos no meu estado.

A ditadura, ainda está institucionalizada tanto no setor público como privado. E a maior demonstração aberta de que isso ocorre é o modo como as entidades médicas e seus membros tem agido todos os dias. O modo ditatorial que eles empregam é o de tortura, que não é mais a física, mas, a midiática, a xenofóbica, a corporativista, que não desconhece limites agredindo colegas que por sua ideologia e também por sua cor, eis que as duas se confundem quando são chamados de escravos.

Porque os chamam de escravos? Porque esses médicos desconhece a história de lutas dos negros para chegar à liberdade. São aqueles que fingem ou ignoram a quantidade de negros mortos nessa batalha contra a elite escravagista brasileira. E o país o que fez? Trouxe a verdade, as entranhas dos crimes cometidos pelos senhores de escravos? Não, preferiu dar crédito a uma princesa que nada fez pelos negros, somente assinou a lei e ficou como a heroína de gente que pensa como esses médicos. 

Comparo a reserva de mercado e corporativismo dos médicos às fazendas reprodutoras de escravos e seus donos. Eles eram a lei, estavam acima de quaisquer coisas, eram mercadores de seres humanos que eles consideravam cidadãos de segunda classe, do mesmo jeito que os médicos vendem a saúde e acham que a população não é merecedora de cuidados médicos. Então, só mudou os palhaços, o circo continua o mesmo. Ou seja, médicos brasileiros são mercadores da vida e da morte. Escolhem quem merece ou não viver, negando aos pobres o direito básico que é saúde preventiva.

A verdade sobre as lutas dos negros foram varridas para debaixo do tapete, sem que a verdade tenha chegado a muitos lugares. E isso deu lugar ao preconceito de classe e de cor.

E assim chegamos ao que temos hoje.

E mais recente que a luta pela libertação dos escravos, temos o exemplo da ditadura militar, que usou empresas, cooptou classes para que o regime fosse mantido. 

Um exemplo de classe cooptada pela ditadura está a de médicos que promovem uma perseguição incessante, ditatorial, com um discurso de quem não está com eles, está contra, e com isso promove a maior vergonha de todas as que eles já fizeram e tem feito, que foi a hostilização perversa contra médicos cubanos, que são infinitamente melhores que esses mercenários que não conhece nada além do próprio umbigo. Não tem noção de humanidade e muito menos do que seja a verdadeira medicina.

O ato praticado ontem pelos médicos cearenses foi crime de preconceito de classe, de cor e também de ideologia.

XENOFOBIA, denuncie! Disque 100 (Direitos Humanos)

Desculpem-nos os Drs. Médicos Cubanos, os Médicos Brasileiros não nos representam!!!

sábado, 24 de agosto de 2013

Desinformação. Cuidado! Duas cidades do Piauí recusam profissionais do #MaisMédicos



Prefeitos dizem que verba do Programa Saúde da Família seria diminuída.


A VERDADE:

"Por meio de sua assessoria de imprensa, o Ministério da Saúde negou todas as informações dadas pelos gestores. Segundo o MS, os programas Mais Médicos e Saúde da Família são independentes e que não existe hipótese de um interferir no outro.

O Ministério diz ainda que os profissionais que atuarão no programa receberão bolsa federal de R$ 10 mil, paga diretamente pelo Ministério da Saúde. Os municípios ficarão responsáveis por moradia e alimentação aos médicos, além de ter de acessar recursos do ministério para construção, reforma e ampliação das unidades básicas.

O MS finaliza convidando os gestores a entrarem em contato com o Ministério da Saúde para sanar todas as dúvidas para que mal entendidos não prejudiquem a população por falta de médicos."

A DESINFORMAÇÃO:

Os prefeitos das cidades de Alto Longá e Amarante, interior do Piauí, afirmaram que suas cidades não farão parte do Programa Mais Médicos porque supostamente  a iniciativa retiraria recursos do Programa Saúde da Família. 
Foi esse o entendimento que os gestores tiveram após uma vídeo conferência realizada, nessa quinta-feira (22), pelo Ministério da Saúde para prefeitos do estado.Flávio Campos Soares, prefeito de Alto Longá, diz ainda que o município ficará responsável por muitas despesas. “O governo faz só a recomendação e quem paga a conta é a prefeitura. Tem que mandar o médico e mais recursos. Por isso não aceitamos e o Governo Federal tem que rever, o ministro disse que o governo é quem banca, mas na verdade tira do recurso que já está no orçamento”, diz.
“Pelo que nos foi orientado durante a conferência, os recursos que serão utilizados já são oriundos do Programa Saúde da Família (PSF) que as prefeituras recebem mensalmente. A proposta apresentada diz que o Governo Federal utilizará recursos do PSF para pagar estes profissionais, o que acarreta dizer que o governo vai apenas fazer um remanejamento de recursos”, diz Luiz Neto Alves (PSD), prefeito da cidade de Amarante.


-- 

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Em Portugal, médicos cubanos são um problema. Ninguém quer que eles se vão!


Se o caro amigo internauta fizer uma pesquisa rápida no Google verá que o que pode acontecer aqui no Brasil , no futuro, com os médicos cubanos que o Governo Federal está trazendo para atuar em municípios onde não há profissionais brasileiros dispostos a atuar.

Os problemas não são de incapacidade profissional ou de dificuldade de comunicação.

São que os contratos firmados pelo governo português estão acabando e alguns deles terão de ir embora, para desespero das populações e dos prefeitos do Alentejo, do Algarve e do Ribatejo, regiões pobres que estão ameaçadas de ficarem, outra vez, sem médicos.

O portal SulInformação noticia:


Os cinco médicos cubanos que prestavam serviço de consultas no conselho de Odemira terminaram os seus contratos e regressaram ao seu país, deixando mais de 14 mil utentes sem médico de família.
Esta situação, segundo denuncia, em comunicado, a Câmara Municipal de Odemira, «está a provocar a rotura dos serviços médicos em Odemira, S. Teotónio, Sabóia e Vila Nova de Milfontes e o descontentamento da população e da autarquia, que têm vindo a expressar o seu descontentamento junto dos responsáveis locais, regionais e governamentais sem qualquer sucesso».

A autarquia sublinha, no comunicado a que oSul Informação teve acesso, que no litoral Alentejano prestavam serviço 16 médicos cubanos, cinco dos quais no concelho de Odemira e não foram substituídos, isto apesar de há alguns meses os autarcas terem sido alertados pela direção do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Litoral Alentejano para a necessidade de garantir a substituição dos médicos cubanos que terminavam contrato no final do ano de 2011.

As prefeituras são as maiores defensoras do trabalho dos profissionais cubanos, pelos trabalhos pró-ativos de saúde pública que realizam.

Até o presidente da Ordem dos Médicos de Portugal, apesar da cantilena de que os médicos estrangeiros são “superiores” em qualidade profissional, reconhece:
“Naturalmente os cidadãos que receberam os médicos estrangeiros ficaram satisfeitos. Porque até aí não tinham médico e passaram a ter. Não com as competências adequadas e desejáveis, mas passaram a ter um médico”

Pois é, né, doutor…
Agora, para quem quiser se aprofundar mais no “choque cultural” representado pelos médicos estrangeiros em Portugal, recomendo a leitura de um trabalho de duas sociólogas e uma psicóloga na Revista Iberoamericana de Salud y Ciudadanía, coordenada pela Universidade do Porto.

Ali, são ouvidos médicos cubanos, espanhóis e colombianos que foram trabalhar em Portugal e que falaram sobre essa experiência. Trascrevo apenas um pequeno depoimento, de uma médica uruguaia que está por lá:
Tú tienes que tener un segundo para mí, dos minutos aunque sea de

camino, de acercarte al primer familiar que está y decirle „señora, está

así, hicimos esto, la cosa está así, lo voy a llevar a tal hospital,

quédese tranquila, yo lo voy a acompañar‟. Es lo mínimo. Los

médicos portugueses, entran, salen, meten el tipo y se van. Yo al

principio decía „pero esto es inhumano!‟ […] Yo hablo con los

familiares. Eso les llamó mucho la atención a los enfermeros y a los

TAE [Técnicos de Ambulância de Emergência], yo siempre busco un

minuto […]. Hay cosas que son de sensibilidad humana porque el

paciente no es una cosa o un objeto. (E2, médica uruguaia)
Talvez tenhamos alguma coisa a aprender por aqui, não é?

Por: Fernando Brito

Fonte: http://tijolaco.com.br/index.php/em-portugal-medicos-cubanos-sao-um-problema-ninguem-quer-que-eles-se-vao/

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

#MaisMédicos: Ministério da Saúde assina primeiro acordo com a Opas para atrair médicos



Ministério da Saúde assinou nesta quarta-feira (21) termo de cooperação com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) para atrair médicos estrangeiros ao Brasil, por meio do programa Mais Médicos. Pelo acordo, fica definida a vinda de 4 mil profissionais de Cuba para as vagas que não foram escolhidas por brasileiros e estrangeiros na seleção individual.
“Hoje estamos encerrando uma importante negociação para reforçar a assistência em saúde nas regiões carentes do Brasil. Vamos, por meio deste acordo com a Opas, ampliar o número de médicos exatamente naqueles municípios em que há maior dificuldade de levar profissionais. Nosso foco é levar médicos para aquelas cidades que não foram selecionadas no programa nem pelos brasileiros nem pelos estrangeiros, mas aguardam por profissionais”, destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
O representante da Opas no Brasil, Joaquín Molina, ressalta que na negociação com o Cuba a organização buscou um perfil de profissional direcionado às necessidades do programa Mais Médicos. “São médicos experientes, que já trabalharam em países de língua portuguesa e com especialização em saúde da família. Com certeza, estamos trazendo um grupo muito preparado ao Brasil”, afirmou.
Com este acordo, encerramos uma negociação que irá reforçar o processo já iniciado com as contratações individuais. Conseguimos antecipar a vinda de 400 já para esse primeiro módulo de acolhimento e assim aproveitaremos a estrutura já montada para receber os demais candidatos estrangeiros.
Na primeira etapa da parceria, está prevista a vinda de 400 médicos. Eles serão direcionados aos 701 municípios – dos quais 84% estão nas regiões Norte e Nordeste – que aderiram ao Mais Médicos, mas não foram selecionados por nenhum médico do edital de chamamento individual. As etapas seguintes ocorrerão para preencher postos ociosos após ciclos de chamamento individual, cuja segunda edição foi aberta na última segunda-feira (19).
Além de Cuba, a Opas continua buscando a parceria de países, universidades e organizações de outros países para participação no Mais Médicos, no âmbito do acordo firmado com o Ministério da Saúde. Nestas parcerias, só serão ofertadas as vagas não preenchidas pelos editais de chamamento individual.
Acordo– Para levar os médicos cubanos a estas regiões, o Ministério da Saúde investirá, via Opas, R$ 511 milhões até fevereiro de 2014. O Ministério da Saúde repassará à Opas recursos equivalentes às condições fixadas pelo edital do Mais Médicos – de R$ 10 mil para cada médico. Os primeiros profissionais chegam ao Brasil neste fim de semana e passarão por avaliação de três semanas juntamente com os demais médicos com diploma do exterior – entre 26 de agosto e 13 de setembro.
Os 400 médicos cubanos que trabalharão no Brasil já participaram de outras missões internacionais, sendo que 42% deles já estiveram em pelo menos dois países dos mais de 50 com que Cuba já estabeleceu acordos deste tipo. Além disso, todos têm especialização em Medicina da Família.
A experiência também é alta: 84% têm mais de 16 anos de experiência em Medicina. A busca por esse perfil visou a encontrar profissionais habituados cidades com habitantes em situação de vulnerabilidade.
Os primeiros profissionais de Cuba participarão do módulo de avaliação de três semanas que será oferecido a todos os estrangeiros inscritos no Mais Médicos neste primeiro mês de seleção. Estes profissionais ficarão concentrados em quatro capitais (Recife, Salvador, Brasília e Fortaleza) durante este período.
A concessão de registro profissional segue a regra fixada na Medida Provisória que instituiu o programa Mais Médicos: os médicos terão autorização especial para trabalhar por três anos exclusivamente nos serviços de atenção básico em que forem lotados no âmbito do programa.
Mais Médicos – No primeiro mês de seleção do Mais Médicos, além dos 1.096 profissionais com diplomas do Brasil que confirmaram sua participação, o Ministério da Saúde já começou a providenciar o deslocamento de 243 médicos com diplomas do exterior. Além desses, 48 ainda estão apresentando documentos para emissão de passagem a tempo de participar do primeiro ciclo de avaliação. Os demais inscritos no programa podem dar continuidade ao cadastramento para participar da segunda etapa de seleção.
Quando chegarem ao Brasil, os médicos com diplomas do exterior se concentrarão inicialmente em oito capitais: Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife e Fortaleza. Nessas cidades, participarão, por três semanas (de 26 de agosto a 13 de setembro), de aulas de avaliação sobre saúde pública brasileira e língua portuguesa, totalizando carga horária de 120 horas. Após a aprovação nesta etapa, começam a atender a população na segunda quinzena de setembro.
Os materiais dessas atividades foram elaborados por uma comissão formada por professores de universidades federais inscritas no programa, Escolas de Saúde Pública e Programas de Residência, sob orientação doMinistério da Educação (MEC). Os custos com alojamento e alimentação serão pagos pelo Governo Federal. A organização logística do módulo, incluindo recepção aos profissionais, será responsabilidade conjunta dos ministérios da Saúde e da Defesa.
Lançado pela Presidenta da República, Dilma Rousseff, no dia 8 de julho, o Mais Médicos faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do SUS, com objetivo de acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades de saúde e ampliar o número de médicos nas regiões carentes do país, como os municípios do interior e as periferias das grandes cidades. Os médicos do programa receberão bolsa federal de R$ 10 mil, paga pelo Ministério da Saúde, mais ajuda de custo, e farão especialização em Atenção Básica.
O Governo Federal está investindo, até 2014, R$ 15 bilhões na expansão e na melhoria da rede pública de saúde de todo o Brasil. Deste montante, R$ 7,4 bilhões já estão contratados para construção de 818 hospitais, 601 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs 24h) e de 16 mil unidades básicas. Outros R$ 5,5 bilhões serão usados na construção, reforma e ampliação desses estabelecimentos de saúde, além de R$ 2 bilhões para 14 hospitais universitários.
Fontes: Newton Palma / Agência Saúde

CONHEÇA O PERFIL DOS MÉDICOS CUBANOS QUE IRÃO TRABALHAR NO BRASIL