terça-feira, 27 de agosto de 2013

MÉDICOS BRASILEIROS COMETEM CRIME DE PRECONCEITO! ESSA MÁFIA DO JALECO NÃO NOS REPRESENTA!


O episódio dos médicos cearenses contra os colegas cubanos é o retrato da falta de memória brasileira.
Nos eventos da CNV, em seminário que assisti de seminário sobre a resistência, a verdade e a memória dentro do ecumenismo, convidada por um amigo sociólogo, estudioso e ciente da história do Brasil e do mundo e nos bate-papos informais, agora me vem à tona, o resultado do que aprendi, das ideias que trocamos e das impressões que ficaram e que cabem na compreensão do caso. E mais alguns estudos meus sobre o comércio e hipoteca de escravos ocorridos no meu estado.

A ditadura, ainda está institucionalizada tanto no setor público como privado. E a maior demonstração aberta de que isso ocorre é o modo como as entidades médicas e seus membros tem agido todos os dias. O modo ditatorial que eles empregam é o de tortura, que não é mais a física, mas, a midiática, a xenofóbica, a corporativista, que não desconhece limites agredindo colegas que por sua ideologia e também por sua cor, eis que as duas se confundem quando são chamados de escravos.

Porque os chamam de escravos? Porque esses médicos desconhece a história de lutas dos negros para chegar à liberdade. São aqueles que fingem ou ignoram a quantidade de negros mortos nessa batalha contra a elite escravagista brasileira. E o país o que fez? Trouxe a verdade, as entranhas dos crimes cometidos pelos senhores de escravos? Não, preferiu dar crédito a uma princesa que nada fez pelos negros, somente assinou a lei e ficou como a heroína de gente que pensa como esses médicos. 

Comparo a reserva de mercado e corporativismo dos médicos às fazendas reprodutoras de escravos e seus donos. Eles eram a lei, estavam acima de quaisquer coisas, eram mercadores de seres humanos que eles consideravam cidadãos de segunda classe, do mesmo jeito que os médicos vendem a saúde e acham que a população não é merecedora de cuidados médicos. Então, só mudou os palhaços, o circo continua o mesmo. Ou seja, médicos brasileiros são mercadores da vida e da morte. Escolhem quem merece ou não viver, negando aos pobres o direito básico que é saúde preventiva.

A verdade sobre as lutas dos negros foram varridas para debaixo do tapete, sem que a verdade tenha chegado a muitos lugares. E isso deu lugar ao preconceito de classe e de cor.

E assim chegamos ao que temos hoje.

E mais recente que a luta pela libertação dos escravos, temos o exemplo da ditadura militar, que usou empresas, cooptou classes para que o regime fosse mantido. 

Um exemplo de classe cooptada pela ditadura está a de médicos que promovem uma perseguição incessante, ditatorial, com um discurso de quem não está com eles, está contra, e com isso promove a maior vergonha de todas as que eles já fizeram e tem feito, que foi a hostilização perversa contra médicos cubanos, que são infinitamente melhores que esses mercenários que não conhece nada além do próprio umbigo. Não tem noção de humanidade e muito menos do que seja a verdadeira medicina.

O ato praticado ontem pelos médicos cearenses foi crime de preconceito de classe, de cor e também de ideologia.

XENOFOBIA, denuncie! Disque 100 (Direitos Humanos)

Desculpem-nos os Drs. Médicos Cubanos, os Médicos Brasileiros não nos representam!!!

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