quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Provab vai levar 4.392 médicos a 1.407 municípios


A segunda edição do Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab) promoverá a atuação de 4.392 médicos nos serviços de Atenção Básica, beneficiando a população de 1.407 municípios. A iniciativa promove a qualificação médica por meio de atendimento em unidades básicas na periferia de grandes cidades, municípios do interior, com populações carentes e de regiões remotas. O Provab 2013 prevê ainda especialização em Saúde da Família para os médicos, com bolsa federal no valor de R$ 8 mil mensais, custeada integralmente pelo Ministério da Saúde. Os médicos já estarão atuando nos municípios a partir do dia 1º de março.
O resultado foi apresentado, nesta quinta-feira (28), pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha. “Não tem programa similar na historia da saúde pública brasileira que tenha levado mais de 4 mil médicos pra trabalhar durante um ano nas áreas mais pobres, vulneráveis, tanto das grandes cidades, quanto do interior do nosso País. O Provab é mais uma das iniciativas em parceria com o Ministério da Educação destinada a enfrentar uma problemática, que é possivelmente o desafio mais crítico do SUS – ter mais médicos, bem formados e próximos da população que mais precisa”, define.
Padilha lembrou que o número de médicos pode aumentar, já que cerca de 500 profissionais ainda podem ser alocados, conforme o Edital 10, publicado nesta quinta-feira. Os interessados têm até esta sexta-feira (1/03) para solicitar o remanejamento por meio de recurso administrativo no site do programa. Aqueles que tiverem seus recursos deferidos poderão escolher outro município com vagas remanescentes, nos dias 5 e 6 de março.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

MÉDICOS CORPORATIVISTAS E A POPULAÇÃO BENEFICIÁRIA DO PROVAB


A MENTIRA:



Menos de 20% das vagas para médicos oferecidas pelo Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab) foram preenchidas no primeiro ano de vigência. De acordo com o Ministério da Saúde, das 2 mil vagas abertas para atuação na saúde básica no país, apenas 381 médicos foram contratados. No Rio Grande do Sul, apenas 5 dos 32 médicos selecionados foram contratados pelo programa em 2012. Apesar da baixa adesão, o Ministério da Saúde lançou novo edital (26/12/12) de abertura da segunda edição do programa, que tenta fixar médicos nas periferias de grandes cidades, nos municípios do Interior ou nas áreas mais remotas regiões do Brasil.
“Devido ao grande fracasso do Provab 2012, o Ministério da Saúde resolveu promover algumas mudanças no programa, que na essência segue o mesmo”, avalia o secretário de Formação Profissional e Residência Médica da Federação Nacional dos Médicos (Fenam) e diretor do Sindicato Médico do RS (SIMERS), Jorge Eltz. Segundo Eltz, no Provab 2013, o médico receberá uma bolsa federal ( não um salário), paga pelo ministério e não mais pelas prefeituras como no ano passado. O médico terá que cursar obrigatoriamente um pós-graduação em Saúde da Família, ministrado pela Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde (UnA-SUS). “O ministério está dizendo que terá tele medicina, preceptoria, o que já dizia que teria o ano passado”, critica Eltz.




A VERDADE: 

Pela nova edição do Provab, os médicos cursarão pós-graduação em Saúde da Família e receberão bolsa custeada diretamente pelo Ministério da Saúde no valor de R$ 8 mil mensais, pelo período de 12 meses. O curso prevê atividades práticas na Atenção Básica, supervisionadas por instituições de ensino superior (IES), bem como atividades teóricas desenvolvidas em (EAD) pela Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde (UnA-SUS), rede de universidades públicas de referência.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, enfatiza a importância dessa experiência na qualificação profissional do médico. “O principal objetivo do programa é complementar a formação médica com a atuação supervisionada na Atenção Básica em áreas vulneráveis, mais pobres ou no interior do país. Além disso, o programa permite que o médico, com essa complementação, seja valorizado quando for pleitear uma vaga de especialização”, explica Padilha.

Os profissionais bem avaliados pela IES receberão pontuação adicional de 10% nos exames de residência médica, conforme a resolução 03/2011 da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM).

Para o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mozart Sales, a expectativa é que esta nova edição desperte mais interesse nos profissionais. “Além da mudança com relação à bolsa, que será custeada pelo Ministério da Saúde, o Provab 2 alia a formação supervisionada nas Unidades Básicas de Saúde com um curso de especialização, ou seja, um atrativo a mais para o médico”, avalia o secretário.


CONCLUSÃO DAS BLOGUEIRAS


O Governo Federal, através do Ministério da Saude, quer levar Atenção em Saúde Básica para a população em situação de risco nas, nas localidades mais remotas do país, em comunidades desassistidas.

Os os médicos que criticam o Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab) são aqueles que apesar de terem feito o Juramento de Hipócrates, não andam nem um metro para poder atender a esses pacientes. São a elite medica, aquela que não atende pobre, que prefere ficar no ar condicionado de uma sala fechada, a visitar quilombolas, ou ribeirinhos se sentem ameaçados pelos 10 % de bonificações. Oh, faça-me o favor: que tal obrigatoriedade nas residencias medicas em atendimento a populações carentes, seja de universidades publicas ou privadas.


Essa questão de bônus é justa, já que sem essa ajuda as populações em áreas de risco, e longe dos grandes centos urbanos ficariam abandonadas e os recém formados tem nela um incetivo para fazer com que chegue a essas pessoas a atenção básica, que é primordial para prevenção de milhares de doenças. Somente com a atenção básica em saúde é que todos os brasileiros terão uma saúde de qualidade. 


Quando há prevenção, o indicador de pessoas necessitando de socorro médico de emergência cai e muito. Muitas doenças poderão ser evitadas somente com os benefícios que esse Programa está a oferecer ao excluídos de todo o Brasil.


Essa campanha contra o PROVAB mostra que o Ministro Alexandre Padilha quer implantar serviços de qualidade para os que hoje são excluídos e os médicos cínicos e mercenários querem que tudo continue como está e mais, fingem que não existem excluídos

O Brasil nunca investiu tanto em saúde básica. A população dos excluídos agradece. As ações do Ministério da saúde são para toda a população brasileira e não para uma classe, no caso a dos médicos que não aderem ao programa porque não querem sair dos grandes centros.


O Brasil continua mudando e levando a todos as mesmas oportunidades! O PROVAB é o Brasil: Um país de todos!



Texto: Katia Figueira e Ana Perciano

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Em Evento do PT, Ministro Padilha é elogiado pelo PIG


Cristiana Lôbo, jornalista do G1 em seu twitter destacou que entre os Ministros presentes no Evento 10 anos de PT no Poder, o Ministro da Saúde Alexandre Padilha foi o mais aplaudido.

Padilha é destaque entre a militância por estar sempre conectado as redes sociais, respondendo a todos e fazendo um trabalho digno no Ministério da Saúde.

O carinho que todos tem por Padilha é reflexo de seu carisma e sua atuação política.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Autorizada o fabricação nacional de medicamento importado. Ministério da Saude vai economizar R$ 726 milhões

Odnir Finotti, presidente da farmacêutica

Anvisa concedeu registro para a fabricação do primeiro medicamento biológico 100% nacional.

O Etanercepte, que trata de artrite reumatoide e outras doenças crônicas que afetam as articulações, será fabricado pela Bionovis em parceria com os laboratórios públicos Instituto Vital Brasil e Biomanguinhos.


A empresa é uma joint venture formada pelas farmacêuticas Hypermarcas, EMS, Aché e União Química.


O produto brasileiro deverá custar 50% menos que o importado em cinco anos, segundo o Ministério da Saúde. Esse é o período de vigência da parceria a partir da oferta do medicamento.


A expectativa do Ministério da Saúde - um dos únicos compradores do remédio- é economizar R$ 726 milhões no período. Hoje o medicamento é oferecido a 16.431 pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde).


A produção deve começar entre 12 e 18 meses. A expectativa é que o remédio esteja pronto para a comercialização em 2016.


Até lá, serão investidos R$ 30 milhões em estudos clínicos, segundo Odnir Finotti, presidente da Bionovis.


"É um produto de saúde pública. [A concessão do registro] é importante por criar um mecanismo para liberação mais rápida desses produtos", afirma.


O local onde será instalada a fábrica em que o remédio será produzido ainda não foi definido.

Saúde Não Tem Preço beneficia 14 milhões de pessoas no país



O programa Saúde Não Tem Preço, que tornou gratuita a distribuição de 14 medicamentos para diabetes, hipertensão e asma no país, completa hoje dois anos e já beneficiou 14 milhões de pessoas. A gratuidade impulsionou também a retirada de outros itens ofertados com até 90% de desconto pelo Ministério da Saúde no Farmácia Popular – programa pelo qual são oferecidos, ao todo, 113 itens nas farmácias próprias e 25 nas drogarias conveniadas. A média mensal de pessoas atendidas mais que quadruplicou no Farmácia Popular.
Inicialmente, em fevereiro de 2011, o Ministério tornou gratuitos 11 medicamentos para diabetes e hipertensão. Mais recentemente, em junho do ano passado, três medicamentos para asma foram incluídos na gratuidade.
“O programa Farmácia Popular ampliou substancialmente o acesso da população aos medicamentos que tratam as doenças mais prevalentes no Brasil”, ressalta o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. “Com a gratuidade do Saúde Não Tem Preço, popularizamos ainda mais essa estratégia”. Segundo o ministro, um dos principais impactos da medida é a estabilização de internações por diabetes no país.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Evitando erros na hora de tomar medicação que colocam nossa saúde em risco


Automedicação, interromper o tratamento e esquecer de tomar o medicamento podem causar riscos à saúde Durante a consulta, é importante explicar todos os incômodos para o diagnóstico correto Dizem que todos nós temos um lado médico. Mas fazer automedicação, abandonar um tratamento na metade, esquecer-se de tomar um comprimido e negligenciar dores contínuas são alguns erros comuns que as pessoas cometem quando tem alguma enfermidade. Essas falhas podem piorar o problema e colocar a saúde em risco, e seguir a orientação médica é fundamental. Confira quais são os erros mais comuns e por que evitá-los.

Automedicação
Ao tomar um remédio por conta própria, o risco de cometer erros pode colocar nossa saúde em jogo. Por isso, é melhor confiar o tratamento a profissionais. "Se um amigo tem uma tosse e você também tem, pode achar que é a mesma coisa. Mas existem tosses causadas por pneumonia, bronquite, e para cada tipo de patologia se tem um tipo de tratamento. Por isso, a automedicação é contraindicada, pois a pessoa precisa ter o diagnóstico correto, e em cima disso a prescrição medicamentosa de acordo com seu caso", recomenda o clínico geral Armando Augusto Peixoto, da Coordenação de Atenção à Saúde do Servidor do Ministério da Saúde.
O especialista cita o caso de uma mãe cujo filho estava com o pé inchado. Como o colega torceu o pé e seu médico receitou ácido acetilsalicílico, a mãe pensou que o inchaço no pé do filho era pelo mesmo motivo e deu o mesmo medicamento. "Mas seu filho tinha uma anemia falciforme, e isso complicou o caso a ponto de a criança chegar a óbito. Por isso, coisas que parecem ser banais, às vezes são muito perigosas. E não se deve usar medicamentos indicados por pais, familiares e amigos", explica o médico.

Abandono 
É comum, também, os pacientes abandonarem o tratamento na metade achando que já está curado. E, dependendo da enfermidade, pode haver reincidência e tornar o tratamento mais difícil e demorado. "Com o uso de antibióticos, por exemplo, após 24 ou 36 horas não se tem mais sintomas como a febre. Mas a infecção bacteriana continua no organismo e parar o tratamento antes do recomendado faz com que essa bactéria volte a se multiplicar rapidamente", explica Peixoto.
Os horários dos medicamentos também precisam ser respeitados, principalmente daqueles de uso controlado, como no tratamento da hipertensão. Ele pode não fazer o efeito desejado caso haja falhas ou esquecimento na hora de tomá-lo. Extrapolar a dosagem recomendada para adiantar o tratamento também não é uma boa opção. "Os medicamentos passam por exames científicos comprovados sobre a dosagem necessária a se ter um benefício, e se passar daquele limite corre-se o risco de intoxicação. Além de não fazer o efeito desejado, pode causar uma reação adversa e complicar a saúde", complementa o clínico geral.

Sinceridade
Na hora de fazer uma consulta médica, é importante não esconder nada. Através de uma boa conversa, o paciente deve explicar todos os incômodos para o diagnóstico correto. "Assim como a conversa, o exame físico faz parte da consulta médica. As queixas e os sintomas que o paciente traz ao médico são essenciais para uma conduta correta", lembra Armando. O paciente também deve lembrar-se de informar os medicamentos ou vitaminas que esteja tomando e que possam causar reações com medicamentos prescritos.

Prevenção
Valorizar a própria saúde é melhor que se automedicar. Segundo Peixoto, ter uma alimentação saudável, realizar exercícios físicos de forma contínua e evitar vícios como o álcool e o cigarro são a melhor maneira de se evitar doenças e os erros comuns em seu tratamento. Caso sinta dores prolongadas e persistentes, não se deve negligenciar os sintomas e procurar logo um especialista. "Dores agudas no peito, que a pessoa pode pensar que não significam muito, na verdade podem indicar um infarto. Uma dor contínua, que até mesmo impede de realizar atividades, também deve ser investigada", recomenda.

Fonte: Folha de Londrina






quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Inclusão de novos medicamentos e tecnologias no SUS dobra em 2012

 
Em um ano, o Ministério da Saúde incluiu 29 medicamentos e procedimentos no Sistema Único de Saúde (SUS), o que equivale ao dobro da média de incorporações feitas nos últimos seis anos antes da criação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec), em 2011. 

Formada por seis órgãos de saúde, incluindo o Ministério, a Conitec já analisou quatro vezes mais tecnologias do que a média entre 2006 e 2011. Mais de 20% delas foram aprovadas e estarão disponíveis na rede pública ainda no primeiro semestre deste ano. O primeiro deles começou a ser distribuído aos estados essa semana: o oncológico trastuzumabe, usado para tratar o câncer de mama. Ao todo são 29 medicamentos e procedimentos, entre os quais as vacinas para hepatite A e tetra viral, os biológicos para artrite reumatóide e o antirretroviral maraviroque. “Com a Conitec, os usuários do SUS têm acesso mais rápido a novos medicamentos, de forma segura, uma vez que eles passam por rigorosa avaliação científica de especialistas”, afirma o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

MS libera R$ 28,5 milhões para ampliar UPA e SAMU

 
Dezenove municípios de sete estados estão sendo beneficiados com a liberação de recursos para ampliar e qualificar a Rede Saúde Toda Hora do Sistema Único de Saúde (SUS). Ao todo, o Ministério da Saúde prevê investimentos que somam R$ 28,5 milhões. Os incentivos financeiros serão usados na qualificação, custeio e manutenção de Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h) e no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192).

Os municípios de Ourinhos, Santa Isabel e Santa Cruz do Rio Pardo (SP), Uberaba (MG), Rio Branco (AC), Fortaleza (CE), Tucuruí e Belém (PA), receberão recursos complementares para custeio e manutenção de UPAs 24h de porte I, II e III. Para essas ações estão previstos investimentos de R$ 21 milhões, ao ano.
Dez municípios da região Sudoeste do Paraná foram habilitados a receber incentivos de custeio destinados a Unidades de Suporte Básico (USB) e Unidades de Suporte Avançado (USA) do SAMU 192. O valor total anual do repasse a essas localidades contempladas soma R$ 3,7 milhões.

Ministro Padilha faz intervenção na GEAP, destituindo representante do MS. Entenda os motivos.


Ministério da Saúde negou ontem que tenha sido motivado por interesses políticos ao pedir a substituição de Eloá Cathy Lôr do cargo que ocupava no Conselho Deliberativo da Fundação de Seguridade Social (Geap). A assessoria do ministro Alexandre Padilha informou que, no início, ele solicitou a Eloá que requisitasse ao conselho uma investigação sobre as denúncias de irregularidades na entidade, já que ela era a representante do ministério no colegiado.

Processo


Como ela não teria tomado providências, em 5 de fevereiro o ministério decidiu pela substituição e a abertura de um processo administrativo disciplinar contra Eloá. No mesmo dia, o ministério encaminhou um ofício aos presidentes do Conselho Fiscal da Geap, Djalter Rodrigues, do Conselho Deliberativo Manoel Ricardo Palmeira, e da Previc, José Maria Rabelo, solicitando a abertura de uma sindicância para investigar as denúncias contra o ex-diretor executivo da instituição, Paulo Paiva.


Ainda de acordo com a assessoria, a decisão decorre do fato de o Ministério da Saúde ser o principal responsável pelo aporte de recursos do governo federal na Fundação e ser, por determinação legal, co-responsável pela gestão do Plano de Saúde. (DR e PTL)

Ministério da Saúde destitui, por omissão ante suspeitas de desvios, a sua representante no Conselho da fundação que administra a maioria dos convênios médicos dos servidores. Rombo chega a R$ 312 milhões.
O governo interveio na Fundação de Seguridade Social (Geap), que administra a maior parte dos planos de saúde dos servidores do Executivo. Responsável pela principal parcela dos aportes de recursos feitos pela União ao convênio médico - foram R$ 190 milhões em 2012 -, o Ministério da Saúde destituiu a representante da pasta no Conselho Deliberativo da fundação, Eloá Cathi Lôr, e abriu um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra ela. O PAD terá 30 dias, prorrogáveis por mais 30, para apurar por que Eloá descumpriu a determinação dos ministros Alexandre Padilha (Saúde) e Paulo Sérgio Passos (Transportes) de pedir ao Conselho que investigasse denúncias de direcionamento de verbas da Geap ao Distrito Federal e aos estados de São Paulo, Pernambuco e Paraíba.

No fim do ano passado, o Ministério da Saúde, que, ao lado dos Transportes e da Previdência, tem a maior parte dos 625 mil servidores atendidos pela Geap, questionou as razões pelas quais o Conselho Deliberativo destituiu o então presidente do colegiado, Paulo Eduardo de Paiva Gomes da Silva. Em carta endereçada ao ministro Padilha, Eloá - que estava no Conselho Deliberativo desde 2010 - alegou que Paulo Paiva não tinha boas relações com os demais integrantes do colegiado e havia suspeitas de que ele estivesse beneficiando quatro unidades da Federação no encaminhamento de recursos da fundação.

Padilha decidiu então convocá-la para uma reunião em 31 de janeiro, na qual estavam presentes o titular dos Transportes e o secretário executivo do Ministério da Previdência, Carlos Gabbas, para pedir que Eloá apresentasse, na reunião do Conselho que ocorreria na tarde do mesmo dia, a abertura de um processo de investigação das denúncias. Para a surpresa de todos, ela se calou diante dos demais conselheiros e, embalados pelo discurso de que Paulo Paiva já tinha sido afastado, nenhum procedimento investigativo foi aberto.

sábado, 9 de fevereiro de 2013

CARNAVAL 2013 Padilha inicia mobilização contra aids no Carnaval de São Paulo



Além da capital paulista, o ministro participa de ações para divulgar a campanha de prevenção às DST/aids nas cidades de Recife, Olinda, Salvador e Rio de Janeiro

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, inicia pela cidade de São Paulo as ações para divulgar a campanha de prevenção às DST/aids do Carnaval deste ano.  Com o tema “A vida é melhor sem aids. Proteja-se. Use sempre a camisinha”,  a campanha pretende chamar a atenção para a diferença que faz o uso do preservativo na hora da relação sexual. Além de participar da abertura oficial do Carnaval de São Paulo, o ministro também estará presente em ações que serão realizadas em Recife, Olinda, Salvador e Rio de Janeiro.

Para a campanha do carnaval deste ano, o Ministério da Saúde distribuiu aos estados e municípios cerca de 73 milhões de camisinhas. Ao todo, até o final do ano, serão entregues no país outros 700 milhões de preservativos. Somente para o estado de São Paulo, para o Carnaval, serão 11,9 milhões, sendo 2,9 milhões de preservativos para a capital.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Alergista dá dicas de como abusar das cores sem irritar a pele no carnaval


Foto: Corbis

O brilho das maquiagens e as espumas artificiais são adereços obrigatórios durante o carnaval, mas que podem causar danos à pele com a exposição ao sol. A alergista do Hospital Federal dos Servidores do Estado (HFSE), Andréia Garcês, orienta como os foliões podem aproveitar a festa sem causar irritações no corpo.
Cuidados preventivos podem evitar o desencadeamento de processos alérgicos, explica Andréia. “A maquiagem, por exemplo, tem que ser retirada da face e do corpo assim que a foliã ou o folião chegar em casa. Deve-se evitar dormir com a pele maquiada, sobretudo na área dos olhos, pois os produtos podem causar irritação”. As crianças devem utilizar maquiagens e esmaltes somente no momento das festas. As mães devem evitar o uso prolongado destes itens nos pequenos. Outra dica válida para qualquer época do ano, segundo a alergista, é ficar atenta aos prazos de validade das maquiagens.

Os olhos devem receber atenção especial neste período do ano, pois precisam de proteção contra o uso de produtos como sprays coloridos para cabelo e espumas artificiais. A médica recomenda o uso de óculos ou viseiras para proteger do sol e desse tipo de produto. Andréia reforça que a exposição prolongada ao sol pode causar ressecamento nos olhos. Nestes casos, aconselha-se lubrificar a área, utilizando lágrimas artificiais.

O uso de tintas pelo corpo também merece atenção, sobretudo para alérgicos, aponta a especialista. “O uso de produtos inadequados na pele pode acarretar queimaduras”, alerta. A alergista recomenda a utilização de tintas à base de água e uma exposição reduzida da área pintada ao sol.
“Ao sentir irritação na pele ou nos olhos, é fundamental lavar a área com soro fisiológico e fazer compressas com soro gelado para aliviar o desconforto. Em casos mais persistentes, deve-se procurar ajuda médica”, reforça. Segundo a médica, é importante evitar a automedicação, principalmente porque neste período há alto índice de consumo de bebidas alcoólicas. Alguns antialérgicos possuem efeito sedativo, que somado ao álcool podem ocasionar outros problemas à saúde.

Imunidade em alta - Para manter o pique durante os dias de festa, a especialista indica uma alimentação equilibrada, com base em produtos naturais, para aumentar a imunidade do corpo. Andréia também recomenda o uso de protetor solar, a cada duas horas, para prevenir irritações na pele. “A ingestão de líquidos para hidratar o corpo é fundamental, sobretudo nas crianças”, encerra.

Ministério da Saúde lança portal que reúne dados dos pacientes do SUS

O Ministério da Saúde lançou nesta terça-feira (05), o Portal do Cidadão, uma ferramenta que permite ao usuário do Sistema Único de Saúde (SUS) acessar informações sobre o atendimento que recebe nas unidades de saúde pública. No site, todo cidadão pode colocar informações sobre internações, cirurgias, atendimentos ambulatoriais de média e alta complexidade. Além disso, também vai ser possível acrescentar dados importantes relacionadas à saúde, como doenças crônicas, medicamentos de uso diário ou alergias. “Criamos um acesso direto a um portal na internet onde o paciente pode colocar um conjunto de informações sobre a saúde dele. Com o nome do usuário é possível encontrar as informações sobre ele. Mas existem três opções: Pode ser público, pode ser apenas para o médico que a pessoa liberar ou com acesso restrito, onde só o usuário pode ver. Isso é do desejo dele. Mas as informações ficam guardadas com fortes critérios de segurança”, explica o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Os dados são de divulgação restrita aos pacientes, que poderão liberá-los a seu médico de confiança ou permitir que todos os profissionais que o atendam tenham acesso. Ao acessar estas informações, o profissional que tiver autorização do paciente poderá, de qualquer lugar, traçar o diagnóstico e ofertar o tratamento mais adequado ao histórico do usuário, que também pode incluir links de laudos e exames já realizados. “As informações podem ficar disponíveis para o médico pelo tempo que o usuário achar necessário. Pode ficar liberado dois meses ou por cinco anos. Lá o médico pode ter acesso a todos os registros e se tiver o e-mail cadastrado no portal ele poderá usar a plataforma para se comunicar com o paciente, como passar resultados de exames, por exemplo. As duas partes interessadas recebem uma informação eletrônica”, detalhou o ministro.

Para se cadastrar no site o usuário precisa informar apenas o nome e o número do CPF ou do número do Cartão SUS. “A pessoa que não sabe se tem o cartão do SUS pode checar o número dele no Portal e até imprimir o cartão em casa, em folha A4. Quem não tem o cartão pode fazer o pré-cadastro pelo Portal e depois validá-lo na unidade de saúde mais próxima. E quem já tem o número pode atualizar todos os dados”, lembrou Padilha.


E-SUS – Outra novidade que o ministro anunciou foi o software público E-SUS Atenção Básica (E-SUS AB), uma ferramenta gratuita para os municípios brasileiros, capaz de organizar a gestão do funcionamento das unidades básicas. “É um passo importante do processo de informatização do SUS. Agora temos duas ferramentas, uma ferramenta voltada para o cidadão e uma para o gestor da UBS (Unidades Básicas de Saúde), feitas para melhorar o cuidado ao paciente e o conjunto da gestão”, declarou Alexandre Padilha.

Uma ferramenta para modernizar os serviços públicos de saúde que partir de um convênio entre o Ministério da Saúde e a Universidade Federal de Santa Catarina, irá implantar o prontuário eletrônico que, sem precisar de papel, reunirá todo o histórico de atendimento do paciente. A plataforma também oferece soluções para agendamento de consultas e monitoramento do cumprimento da carga horária dos profissionais de cada unidade básica de saúde.

As informações sobre os pacientes ficarão armazenadas nas unidades do município. Apenas os dados gerais, que servem para orientação de políticas públicas de melhoria da qualidade e do acesso ao SUS, constarão na base nacional do Sistema Cartão SUS. “O ministério desenvolveu a tecnologia e ajudou os municípios a economizarem com investimento em tecnologia. A partir de março os municípios já podem baixar a plataforma no site de atenção básica ou instalar por meio de pendrives. Agora a bola tá com os prefeitos!”, explicou o ministro.


Banda larga – “Fizemos um senso detalhado sobre o acesso a conectividade e batemos na porta de cada unidade básica de saúde. Cerca de 30% delas tem alguma internet”, comentou o ministro Padilha, antes de anunciar que irá custear a conexão com Internet banda larga para as quase 14 mil unidades básicas que aderiram ao Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade (PMAQ).

Em busca da ampliação do acesso, da melhoria da qualidade da atenção básica e para aperfeiçoar a capacidade de atendimento, o Ministério da Saúde fechou parceria com o Ministério das Comunicações e depois do carnaval será realizada audiência pública com as operadoras de telefonia para definir o cronograma de implantação do serviço de banda larga. A expectativa é lançar em março o edital para selecionar as empresas que levarão a conexão às unidades. Todos os custos serão pagos pelo Ministério da Saúde.

Mais ferramentas – Com o auxílio de mapas o portal também vai possibilitar consulta aos estabelecimentos que atendem pelo SUS, como unidades básicas, clínicas e hospitais. O usuário poderá localizar a opção de atendimento mais próxima e identificar pontos para retiradas de medicamentos na lista de farmácias do programa “Aqui Tem Farmácia Popular”, tanto nas públicas quanto nas redes privadas credenciadas.



Camilla Terra / Blog da Saúde

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Ministério da Saúde seleciona médicos para periferias com bolsa de R$ 8 mil mensais


Médicos de todo o país ainda podem se inscrever para a segunda edição do Programa de Valorização dos Profissionais na Atenção Básica (Provab), que promove a qualificação profissional por meio da atuação em periferias de grandes cidades, municípios do interior ou áreas remotas onde há carência de profissionais de saúde.

 Após fazer a adesão ao programa, via internet, os interessados devem, a partir desta quarta-feira, dia 6, até o dia 17 deste mês, indicar em quais municípios desejam atuar. Os selecionados irão cursar pós-graduação em Saúde da Família e receberão bolsa de R$ 8 mil mensais, custeada diretamente pelo Ministério da Saúde, pelo período de 12 meses. Durante o curso, os profissionais irão cumprir atividades práticas em Atenção Básica, supervisionadas por instituições de ensino superior (IES), bem como atividades teóricas desenvolvidas à distância pela Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde (UnA-SUS), rede de universidades públicas de referência. (Confira aqui o edital)

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Estadão dá calote em seus leitores e mente sobre OMS

A MENTIRA:

Em matéria publicada no dia 02.02.2013, o Estadão acusa o Brasil de dar calote na seção responsável pela implantação das medidas previstas na Convenção-Quadro para Controle do Tabaco CQTC, na OMS (Organização Mundial da Saúde), dizendo que o governo deixou em segundo plano as ações de combate ao tabagismo e não enviou recursos para a entidade.

A matéria falta com a verdade, pois não há uma linha sequer dos dirigentes da OMS afirmando o descumprimento pelo governo brasileiro da Convenção da qual é signatário, cita apenas o nome do médico que está denunciando tal fato.

A VERDADE:

O Ministério da Saúde esclarece que o governo federal tem honrado rigorosamente seus compromissos de cooperação com a Organização Mundial de Saúde (OMS) para o combate ao consumo de tabaco.

Desde que a Convenção Quadro para o Controle do Tabaco (CQTC), primeiro tratado internacional focado no tema e feito pela OMS, entrou em vigor, o governo federal empenha, a cada dois anos, recursos financeiros à entidade e em valores de acordo com estabelecido pelo órgão internacional.

O Ministério da Saúde considera a luta contra o tabaco como um problema de saúde pública e sua atuação frente ao tabagismo tem reconhecimento internacional. O empenho se reflete na constate queda do número de fumantes no Brasil. De acordo com a pesquisa Vigitel 2011, do Ministério da Saúde, o percentual de fumantes no país passou de 16,2% para 14,8% entre 2006 e 2011. A frequência é menos da metade do índice de 1989, quando a Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição (PNSN), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou 34,8% de fumantes na população.

Abertura do Acolhimento Nacional de Secretários (as) de Saúde


segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Ministério da Saúde lança Portal do Cidadão e E-SUS

 
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lança nesta terça-feira (5) o Portal de Saúde do Cidadão e o E-SUS Atenção Básica, duas ferramentas desenvolvidas para agilizar e qualificar o atendimento e o tratamento de todos os usuários do SUS. Com o novo portal, o cidadão pode realizar seu pré-cadastro do registro do Cartão Nacional de Saúde e localizar os serviços do SUS, entre outras possibilidades. O E-SUS, software público, permitirá aos municípios brasileiros que suas Unidades Básicas de Saúde (UBS) mantenham prontuários eletrônicos com os dados de seus usuários, reduzam tempo de espera por atendimento e gerenciem seus estoques.
 
Lançamento do Portal de Saúde do Cidadão e do E-SUS
Data: terça-feira (5)
Horário: 10h30 (horário de Brasília)
Endereço: Auditório Emílio Ribas (Edifício-sede do Ministério da Saúde, Esplanada dos Ministérios, bloco G, térreo, Brasília/DF)
 

MS determina medidas para acabar com filas de pacientes em filas de espera para cirurgia.

O Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) fará, de segunda a quarta-feira da próxima semana, um mutirão para a realização de cem cirurgias de quadril. A iniciativa faz parte de um conjunto de medidas determinadas pelo Ministério da Saúde para ampliar a capacidade de atendimento do Into e reduzir o tempo de espera por cirurgias ortopédicas no Rio. O mutirão faz parte de uma série de medidas que estão sendo adotadas para acabar com a fila de pacientes à espera de cirurgia.

Segundo o chefe do Centro de Cirurgia de Quadril, o ortopedista Marco Bernardo Cury, a artrose é a principal doença que afeta o quadril e impede que o paciente mantenha sua atividade de rotina. De acordo com ele, essa doença é de grande incidência na população e limita a vida do paciente por causa da dor e devido à diminuição do movimento da perna e do encurtamento do membro afetado.

Ao ano, 800 cirurgias de quadril
O Into realiza, de acordo com a direção da unidade, cerca de 800 cirurgias de quadril por ano, sendo a maioria de artroplastia primária total, procedimento em que uma prótese é colocada para substituir a articulação desgastada por doenças como artrose, artrite e problemas circulatórios na cabeça do fêmur, entre outras.

Segundo o médico, essa cirurgia é de maior sucesso na ortopedia porque melhora a dor e restaura o movimento da perna, permitindo que o paciente retorne às suas atividades diárias.

Esse é o primeiro mutirão de quadril realizado na nova sede do Into após o fim do período de adaptação das novas instalações. A previsão é que outros mutirões possam agilizar as cirurgias e reduzir a fila de espera. A equipe do quadril participa ainda, anualmente, dos mutirões de ortopedia do Projeto Suporte, promovido pelo Into para atender pacientes em outros estados.

Em paralelo ao mutirão de cirurgias, será realizada ainda uma campanha interna de doação de sangue: “Eu dou o meu sangue pelo Into”. Um posto de coleta móvel do Hemorio ficará instalado no hall do segundo pavimento do hospital até a próxima quinta-feira, das 10h às 15h, para que os profissionais do instituto, além de visitantes e familiares dos pacientes, possam colaborar e fazer a doação.


Celia Costa - O Globo

sábado, 2 de fevereiro de 2013

SANTA MARIA: Brasil e EUA fecham parceria para oferta de medicamento




Esta é mais uma medida para assegurar tratamento às vítimas e complementa as medidas clínicas já adotadas


O Ministério da Saúde receberá neste sábado (2) do governo norte-americano a doação de 140 kits do medicamento Hidroxicobalamina (vitamina B12 injetável). O medicamento, indicado para o tratamento de intoxicação por cianeto – gás tóxico ao sistema respiratório -, será usado em vítimas do incêndio ocorrido na boate Kiss, em Santa Maria (RS), no último domingo (27).


A obtenção do medicamento foi demandada ao Ministério da Saúde na última quinta-feira (31) em videoconferência com os hospitais de Santa Maria e Porto Alegre, onde estão internados sobreviventes da tragédia, como parte da segunda etapa do plano de ação da Força Nacional do SUS no Rio Grande do Sul.


A oferta de hidroxocobalamina é mais uma medida para assegurar tratamento às vítimas e complementa as medidas clínicas já adotadas. A decisão pelo seu uso será feita pelos profissionais de saúde que acompanham os pacientes internados, com base nos sintomas e no histórico de cada paciente.


“Os 140 kits de Hidroxicobalamina foram solicitados de maneira preventiva para atender os pacientes que necessitarem e já como reserva para caso de necessidade. Qualquer ação ou esforço que for necessário para salvar vidas será feito”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.


Cada kit de Hidroxicobalamina possui 5g e o medicamento é aplicado de forma intravenosa. A expectativa é de que a quantidade seja suficiente para anular os possíveis efeitos tóxicos do cianeto no organismo, mas a definição da dose a ser aplicada no paciente deve ser indicada pelo médico responsável.

Dengue

Foto do mosquito transmissor da dengue
Dengue

O que é?

É uma doença infecciosa febril aguda, que pode se apresentar de forma benigna ou grave, dependendo de alguns fatores, entre eles: o vírus envolvido, infecção anterior pelo vírus da
dengue e fatores individuais como doenças crônicas (diabetes, asma brônquica, anemia falciforme).
Qual o microrganismo envolvido?
O vírus do dengue pertence à família dos flavivírus e é classificado no meio científico como um arbovírus, os quais são transmitidos pelos mosquitos Aedes aegypti. São conhecidos quatro sorotipos: 1, 2, 3 e 4.

Quais os sintomas?
O doente pode apresentar sintomas como febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, náuseas ou até mesmo não apresentar qualquer sintoma. O aparecimento de manchas vermelhas na pele, sangramentos (nariz, gengivas), dor abdominal intensa e contínua e vômitos persistentes podem indicar um sinal de alarme para dengue hemorrágica. Esse é um quadro grave que necessita de imediata atenção médica, pois pode ser fatal.
É importante procurar orientação médica ao surgirem os primeiros sintomas, pois as manifestações iniciais podem ser confundidas com outras doenças, como febre amarela, malária ou leptospirose e não servem para indicar o grau de gravidade da doença.
Todos os quatro sorotipos de dengue 1, 2, 3 e 4 podem produzir formas assintomáticas, brandas e graves, incluindo fatais. Deve-se levar em consideração três aspectos:
1. Todos os quatro sorotipos podem levar ao dengue grave na primeira infecção, porém com maior freqüência após a segunda ou terceira, sem haver diferença estatística comprovada se após a segunda ou a terceira infecção;

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Diminui número de pacientes internados em hospitais do RS



Cadastro para profissionais de saúde e motoristas de ambulância voluntários, interessados em atuar na FN-SUS foi reaberto


O Ministério da Saúde informou que, segundo dados da Força Nacional do SUS (FN-SUS), existem atualmente 124 pacientes internados em Santa Maria, Porto Alegre, Caxias do Sul, Canoas e Ijuí. O número apresentou uma queda em relação ao divulgado na tarde desta quinta-feira (31) que era 127. Atualmente, 64 vítimas do incêndio ocorrido na Boate Kiss, em Santa Maria (RS), no último domingo (27), estão internados com ventilação mecânica.


O Ministério reabriu o cadastro para profissionais de saúde e motoristas de ambulância voluntários, interessados em atuar na Força. Criada em novembro de 2011, para agir no atendimento a vítimas de desastres naturais, calamidades públicas em saúde ou situações de risco epidemiológico, a FN-SUS tem atuado de maneira decisiva no apoio aos familiares e vítimas do incêndio.


Durante coletiva realizada nesta quinta-feira (31), em Brasília, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou a segunda etapa de ação da FN-SUS, no Rio Grande do Sul. O plano abrange ações que estão sendo implantadas de imediato, com duração até 18 de fevereiro, além da criação de um novo gabinete de crise da Força Nacional do SUS em Porto Alegre. Este gabinete irá trabalhar em parceria com o outro já instalado em Santa Maria.


Os interessados poderão se inscrever no site do Ministério da Saúde. Não é necessário que aqueles que já se inscreveram na Força se inscrevam novamente. Atualmente, a FN-SUS conta com 9 mil profissionais cadastrados, sendo 329 já capacitados.


ATENDIMENTO - O ministro disse ontem (31), durante a coletiva que, até 18 de fevereiro, o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de Santa Maria permanecerá funcionando 24h/dia. Além dos núcleos de acolhimento aos familiares em todos os hospitais onde há pacientes internados. E após esta data será feita uma nova avaliação para definir a continuidade dos serviços.


Na segunda fase de atendimento às vítimas, o Ministério da Saúde, a Secretaria Estadual de Saúde e a Secretaria Municipal de Saúde farão contato periódico com os familiares das vítimas, em Santa Maria, Porto Alegre e outros municípios. Ao todo, 120 profissionais de saúde mental estão trabalhando nesse atendimento. Nesta quinta-feira (31), foram realizados 92 atendimentos psicossociais.

PARCERIA – Está prevista para amanhã (2) a chegada de uma equipe da Universidade de Toronto (Canadá) para avaliar pacientes e iniciar a aplicação da técnica de ventilação extracorpórea nos pacientes internados, que ajuda a promover uma recuperação pulmonar mais rápida. A Universidade de Toronto é o maior centro de referência na técnica na América.


APOIO - Em Santa Maria, a Força Nacional do SUS atua com uma equipe multidisciplinar integrada ao Estado e Município e em parceria com os Ministérios da Defesa e Integração Nacional, para integrar ações de apoio à gestão, à assistência nas unidades de saúde, suporte psicossocial às vítimas, familiares, profissionais e comunidade em geral. A Força também tem auxiliado na viabilização de recursos, logística e na montagem do gabinete de crise, onde estão concentradas as ações em parceria os governos.


Durante essa segunda etapa, o Ministério da Saúde, a Secretaria Estadual de Saúde e a Secretaria Municipal de Saúde farão contato periódico com os familiares das vítimas, em Santa Maria, Porto Alegre e outros municípios. Ao todo, 120 profissionais de saúde mental estão trabalhando nesse atendimento.


E após esta data será feita uma nova avaliação para definir a continuidade dos serviços. A equipe responsável pelos atendimentos mentais realizou, até o momento 92 atendimentos.

FORÇA – A Força Nacional do SUS continua atuando com voluntários entre médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos e psiquiatras. Em Santa Maria estão profissionais de São Paulo, Campinas, Sergipe, Fortaleza, Pernambuco, Minas, Porto Alegre, Curitiba, DF e do próprio Ministério da Saúde.


O Ministério da Saúde enviou ao Estado 22 respiradores, sete ambulâncias de UTI do SAMU, 30 ventiladores e 30 oxímetros de pulso, 200 amplos de imunoglobulina antitetânica e 15 monitores;


Também foram disponibilizados 120 profissionais entre psicólogos e psiquiatras foram mobilizados para atendimento a vítimas e familiares. Esses profissionais realizaram 60 atendimentos e visitas domiciliares de saúde mental desde a última segunda-feira (28).


Por Lívia Nascimento – da Agência Saúde- Ascom/MS

Farmácia Popular aceita receita médica tanto do SUS como do setor privado

 

Nota da Blogueira: Para quem critica o SUS, pacientes que tem planos de saúde, também utilizam as fármacias populares para obterem seus remédios. O SUS é de todos!!.

O programa Farmácia Popular garante medicamento gratuito ou com desconto para todo cidadão brasileiro. Basta apresentar o documento de identidade, CPF e receita médica ̶̶ com validade indicada para cada tipo de medicamento. A receita pode ser emitida tanto por um profissional do Sistema Único de Saúde (SUS), tanto por um por médico que atende em hospitais ou clínicas privadas. De acordo com levantamento feito em agosto, 53% das receitas apresentadas para a retirada de medicamentos nas farmácias vêm do serviço de saúde privado e 47% do público. Em 2012, 13,8 milhões de pessoas foram beneficiadas pelo programa. Desse total, 80% dos pacientes tiveram acesso gratuito aos medicamentos para hipertensão, diabetes e asma.

Pela Portaria 2928/2011, que regulamenta a dispensação de medicamentos no SUS, documentos do serviço privado também são aceitos. Desde então, todo tipo de prescrição é aceita no Programa Farmácia Popular, permitindo maior interação entre os serviços de saúde. No entanto, é muito importante que o médico prescreva o medicamento pelo princípio ativo e não pelo nome comercial. Pois os estabelecimentos não são obrigados a disponibilizar todas as marcas de um medicamento.