domingo, 12 de maio de 2013

ADVOGADA CUBANA, LYDIA GUEVARA, INDIGNADA COM O CFM QUE INSULTA OS MÉDICOS CUBANOS

É indignante que um Conselho de Medicina se arvore a insultar médicos reconhecidos internacionalmente e também pela OMS, como o feito de Cuba que tem mais médico em funções de saúde e solidariedade do que toda OMS junta, ou seja, os médicos brasileiros não tem sido capazes de dar ao mundo 20.000 profissionais para garantir o objetivo do milênio: SAÚDE PARA TODOS.

É indignante que assegurem que esses 6 mil profissionais estejam desempregados em Cuba. Nosso país não tem um médico desempregado. Todos tem espaço suficiente para trabalhar e são reconhecidos pela sociedade cubana que querem a seus médicos e enfermeiros e sempre se refere a eles com amor e lealdade aos princípios que se formaram em nossa Revolução.


Mas pode ser verificado com os cidadãos de outros países que confiam sua saúde aos nossos médicos e viajam de diferentes países, mesmo com muito dinheiro e do mundo ocidental desenvolvido, para tratar de várias afecções em nosso país. Não creio que nos submetemos a qualquer espaço profissional no mundo.

E mais, os nossos médicos tocam os pacientes, auscultam com as mãos e os ouvidos, o olhar e não apenas através de equipamentos sofisticados, que não estão instalados em comunidades pobres, por razões óbvias.

Vergonha deveria ser qualquer médico em qualquer país, ter que receber médicos estrangeiros para que esses se desloquem aos lugares pobres, intrincados, distantes e que ainda não se desconhece qual estado de saúde apresentam seus habitantes. Cuba tem feito pesquisas na Venezuela, Bolívia, Equador e Nicarágua de profundidade suficiente para detectar a deficiência que estavam ocultar-se e agora veio à tona e as pessoas têm cuidados médicos.

O tempo dará razão. Os pobres não perder a oportunidade de ter um médico.

Eu faço uma história sobre algo que aconteceu há 20 anos. Um colega meu foi no Panamá e seu filho caiu e quebrou o queixo. Desesperada ela, mas como era diplomata, foi levado para um hospital particular. O médico limpou o ferimento, a revisou e disse, senhora: aqui está, são tantos dólares. Mas, para costurar a ferida preciso de saber se tens dinheiro para pagar.

Ela simplesmente disse: De onde eu venho os médicos não fazem essas perguntas. Cuidar de pacientes em necessidade. Em seguida, o médico perguntou: onde está você senhora e ela disse que eu SOU CUBANA.

O médico corou e disse: Desculpe-me, estudei em Cuba também. Costurou o ferimento da criança e não pediu nenhum dinheiro.

Exemplos como estes abundam no Paquistão durante um terremoto na Nicarágua e no Peru, na Venezuela, em toda a África, Paraguai, Bolívia, países do Caribe, Haiti, durante uma epidemia de cólera em que os outros médicos não oferecem cobertura.

Desculpem-me, mas é humilhante para um país pequeno como Cuba, que um gigante como o Brasil, um continente por si só denigre nossos médicos, humildes, sem dinheiro, mas com um coração no meio do peito, com a consciência de seu trabalho, o faz com que homens e mulheres, em verdadeiros gigantes mundiais.

Você sim, tem conhecimento e prova disso. Eu autorizo ​​que você publique esta nota no site do acesso, porque, o que eles disseram é um fato de violência contra uma profissão tão digna como o Exército de Jalecos Brancos de cubano.

Lydia Guevara

Advogada Cubana

Texto enviado por email


Tradução livre: Ana Paula Perciano

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